O período entre setembro e janeiro, em que os mangueiras produzem frutos, é o que mais preocupa os produtores da fruta em todo o Brasil, pois o preço no mercado cai causando assim grande prejuízos. As vendas diminuem, pois a facilidade encontrar o fruto é grande.

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No Brasil, o mercado interno é o seu principal fonte de escoamento da fruta. O país é o nono produtor com participação de 3,4% no volume total ofertado. A comercialização é de forma in natura, mais também podem ser encontrados em sucos, doces, bolos, geléias e até em sorvetes e polpas congeladas. As folhas e o tronco das árvores também são utilizados nas indústrias farmacêuticas e madeireiras.

Principais cultivares 

A manga deve ser plantada tendo em vista a demanda do mercado consumidor, que varia de acordo com cada região de cultivo. A variedade mais indicada por especialista são as que apresentam maior produtividade, coloração preferencialmente avermelhada e polpa doce.

As espécies mais conhecidas são:

A manga espada, mais conhecida e comum, sua árvore são vigorosas, de porte elevado e muito produtiva. O fruto é de cor verde intenso ou amarelo esverdeado, com tamanho médio. Sua polpa possui muita fibra e sabor doce.



















A manga rosa também é muito conhecida, sua árvore é de porte médio com crescimento lento e copa arredondada. O fruto varia de cor amarelo ou rosa-vermelho, sua casca é espessa e lisa. Sua polpa é moderadamente suculenta com sabor doce agradável. A polpa dessa espécie é muito utilizada em sucos de consumo fresco.



























A manga Haden é a menos comum, é mais produzida nos Estados Unidos, a sua árvore é grande e com copa densa. O fruto tem formato oval de cor amarela, possui um sabor suave e possui poucas fibras. No mercado, os preços dessa espécie costumam ser mais elevada.

























A manga Tommy Atkins, possui tamanho médio com formato oval. O fruto possui cor amarela e avermelhada, com polpa suculenta e alto índice de fibras. Tem amadurecimento precoce e pode ser colhido imaturo. É uma espécie mais cultivada mundialmente para exportação, no Brasil representa 90% das exportações.