A China habilitou um frigorífico em Barra do Garças (500 km a Leste de Cuiabá) para que a planta possa exportar carne bovina àquele país, informou, nesta terça-feira à tarde, o Ministério da Agricultura. Outras oito indústrias brasileiras também receberam a liberação para embarques - cinco em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, um em Goiás e um frigorífico de aves no Paraná.
A ministra Kátia Abreu firmou que este é um importante reconhecimento da sanidade e qualidade da carne bovina brasileira em um mercado estratégico para as exportações. O governo chinês ainda se comprometeu em liberar as 17 plantas restantes em junho deste ano.
“Entreguei toda a documentação em inglês para o ministro chinês da Administração de Inspeção de Qualidade e Quarentena, Zhu Shuping. Ele saiu daqui com a promessa de uma cooperação rápida, de que tem toda disposição de ajudar”, disse Kátia Abreu.
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Após a assinatura de fim de embargo às carnes brasileiras, prevista para o próximo mês, o Brasil deverá ter 26 plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China, o que pode representar cerca de US$ 520 milhões anuais em vendas para o país oriental.
As autoridades dos dois países assinaram também Acordo de Cooperação em Saúde Animal e Quarentena, com o objetivo de promover intercâmbio de informações visando à prevenção da disseminação de doenças animais nos territórios dos dois países e acordaram a habilitação de estabelecimento brasileiro produtor de carne de aves, que estava suspenso pelos chineses desde 2013, informa o Ministério da Agricultura.