O Governo de Mato Grosso projeta crescimento de 8,9% nas exportações no primeiro semestre de 2017. O prognóstico positivo para economia leva a uma perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano de 2%. As projeções deverão constar na Mensagem da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017, segundo a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).
A perspectiva de crescimento nas exportações para o primeiro semestre de 2017 foi realizada com base no saldo da balança comercial de Mato Grosso, divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A Seplan destaca que a equipe orçamentária da pasta levou em consideração o resultados das exportações do primeiro semestre de 2016 que totalizaram US$ 8,2 bilhões, 25,5% a mais que o valor comercializado no período em 2015.
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Conforme a Seplan, a perspectiva de crescimento das exportações é vista como um dado positivo uma vez que as projeções apontam crescimento de 2% para o PIB, já que o mesmo sobe acompanhando o desempenho dos embarques.
Apesar do resultado das exportações não se reverterem em Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para Mato Grosso o impacto de tal ampliação é positivo ao se observa o efeito proporcionado a toda cadeia produtiva do agronegócio. A isenção do ICMS, aprovado em 1996 pelo governo federal com a Lei Kandir, levou a criação do Auxílio Financeiro para o Fomento as Exportações (FEX).
De acordo com o responsável pela análise da secretaria-adjunta de Orçamento da Seplan, Kellinton de Souza, as exportações impactam em toda a cadeia do agronegócio que necessita de insumos, serviços, óleo diesel e mão de obra qualificada. "Toda essa atividade gera renda e emprego dentro do Estado, além do ICMS, que não é cobrado no produto principal, mas é cobrado naqueles usados para a produção e isso traz crescimento e qualidade de vida".
Além dos dados de exportações, foram utilizadas para as projeções que constarão na LOA 2017 análises do Fundo Monetário Internacional (FMI) e análises do Banco Itaú sobre a tendência de crescimento das exportações para a China, nosso principal comprador.