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Mato Grosso lidera focos de queimadas em 2014 com 26,1% dos casos do país; Tocantins é o segundo

Da Redação - Viviane Petroli

 Mato Grosso é responsável por 26,1% dos 20.316 focos de queimada registrados entre 1º de janeiro e 6 de julho. No ranking nacional dos 10 municípios com mais constatações de zonas de calor, o Estado conta com 10 cidades, sendo Nova Maringá a líder com 434 focos, seguida de Corumbá (MS) com 282. O período de proibição das queimadas começa no próximo dia 15 de julho.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre janeiro e este domingo, 6 de julho, foram registrados em Mato Grosso 5.314 focos de queimada, sendo em julho apenas 558 ocorrências.

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Período de proibição das queimadas começa dia 15 de julho

Logo atrás do Estado vem o Tocantins com 2.670 focos e o Maranhão com 1.522. O menor número de focos de queimada em 2014 está registrado no Amapá com apenas 13.

O Inpe, revela ainda, que no Brasil entre 1º e 6 de julho 1.875 casos de queimadas foram verificados.

Ao analisar o ranking dos municípios Mato Grosso surge como um dos principais. Nova Maringá lidera com 434 focos, Corumbá (MS) 282, Balsas (MA) 255, Nova Ubiratã 222, São Félix do Araguaia 217, Querência 203, Gaúcha do Norte 198, Caracaraí (RR) 194, Tangará da Serra 194 e Porto dos Gaúchos 179. Tais registros são desde janeiro.

Proibido

Entre os dias 15 de julho e 15 de setembro é realizado o período de proibição de queimadas em Mato Grosso para limpeza ou manejo na área urbana e rural.

“Precisamos fortalecer as parcerias e articular as ações entre poder publico, setores privado e produtivo e sociedade em geral no sentido de diminuirmos os números relacionados às queimadas, desmatamentos e pesca ilegais, bem como outros crimes ambientais”, frisou o secretário de Meio Ambiente de mato Grosso, José Lacerda.

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), além de trabalhar na educação ambiental, outra medida neste ano para evitar as queimadas será a intensificação dos trabalhos de fiscalização.
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