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Notícias / Logística

R$ 2,8 bilhões: BR-163 e Copa do Mundo possuem o mesmo valor investido

Da Redação - Viviane Petroli

 Os R$ 2,8 bilhões a serem investidos em cinco anos na BR-163 pela concessionária Rota do Oeste, são os mesmos valores investidos pelo governo de Mato Grosso nas obras ligadas a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande. O governo do Estado, incluindo a implementação do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), investiu nas obras da Copa do Mundo, até o momento, R$ 2,83 bilhões.

As informações são da concessionária Rota do Oeste, pertencente à Odebrecht TransPort, e da Secretaria Extraordinária de Apoio à Realização da Copa (Secopa).

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A Rota do Oeste possui concessão de 30 anos da BR-163, entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e Sinop, ou seja, 850 quilômetros. Em cinco anos a concessionária deverá investir R$ 2,8 bilhões na duplicação de 450 quilômetros, divididos entre a divisa com o Mato Grosso do Sul até Rondonópolis, no contorno de Cuiabá e Várzea Grande (Rodovia dos Imigrantes) e do Posto Gil, em Diamantino, até Sinop. Até o final da concessão serão R$ 5,5 bilhões investidos.

Os demais 400 quilômetros de obras de duplicação estão sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), como é o caso da duplicação entre Rondonópolis e Cuiabá.

As obras de responsabilidade da Rota do Oeste tiveram início em junho deste ano em Rondonópolis, entre o trevão da cidade e o Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), de concessão da América Latina Logística (ALL), cuja previsão de entrega é abril de 2015. Hoje, são quatro frentes de trabalho. Além desta de Rondonópolis, obras são realizadas nos 80 quilômetros entre o Posto Gil e Nova Mutum, nos 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes (entre Cuiabá e Várzea Grande) e nos 125 quilômetros entre Itiquira e Rondonópolis.

“A BR-163 terá um dos pedágios mais baratos do país, com a tarifa básica de R$ 2,66 por eixo a cada 100 quilômetros. Este valor, que será corrigido pela inflação vigente quando for iniciada a cobrança, foi alcançado porque, entre outros fatores, há a possibilidade de financiamento. Assim, o objetivo de transformar a rodovia sem comprometer o desenvolvimento econômico e, até impulsionando o agronegócio, foi alcançado”, declara o diretor-geral da concessionária Rota do Oeste, Paulo Lins.
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