Os portos do “Arco Norte” – especialmente no Pará e no Amapá - devem ficar prontos para atuar com capacidade máxima a partir de 2016, atendendo a demanda das empresas exportadoras de grãos situadas na região Norte de Mato Grosso. Após a entrada em operação dos novos terminais, o fluxo de escoamento dos grãos mato-grossenses vai aumentar rumo ao Norte do país.
Um dos terminais fica na Vila do Conde, no município de Barcarena (PA), onde a empresa Hidrovias do Brasil está implantando sua infraestrutura. “Na primeira fase a gente vai ter construído um armazém com capacidade de 120 mil toneladas de grãos, descarga de barcaças que vêm de Miritituba e carregamento de navios”, disse o diretor de operações da companhia, Victor Czajkowski.
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Outro terminal em construção deve atender, já a partir de fevereiro de 2016, as exportações de soja e milho da região Nordeste de Mato Grosso (Norte-Araguaia). As obras estão adiantadas na estrutura que está sendo feita pela empresa Rio Marabá Logística (RML), às margens do rio Tocantins, no município de Marabá (PA).
“Aqui será uma estação de transbordo de carga e a partir de fevereiro do ano que vem estaremos transportando inicialmente um milhão de toneladas de grãos, com previsão de chegar a três milhões e meio de toneladas após o derrocamento do Lourenço”, disse Divaldo Salvador de Souza, presidente da RML.
O diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, pontua que a nova rota formada pela BR-158, com transbordo no porto de Marabá e chegando aos navios em Vila do Conde, trará um ganho econômico substancial para os produtores da região Araguaia.
“Vila do Conde já tem capacidade de cinco milhões de toneladas e, no máximo até 2017, vai ultrapassar 15 milhões de toneladas. O que precisamos com urgência é do derrocamento do Lourenço e da adequação das rodovias BR-158 e a 155”, comentou Edeon, em entrevista à assessoria da Aprosoja.