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Notícias / Agronegócio

Mato Grosso aumenta em 66% contratações do FCO; agronegócio lidera lista dos que mais utilizaram

Da Redação - Marcos Salesse

A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) divulgou balanço sobre a utilização dos recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO). No primeiro semestre de 2021, Mato Grosso realizou quase R$ 1,8 bilhões em contratações com recursos do fundo. Esses números equivalem a 66% de aumento em comparação ao mesmo período do ano passado.

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De acordo com a Superintendência, o setor do agronegócio continua sendo o principal tomador de crédito, garantindo a geração e a manutenção de 124 mil empregos diretos e indiretos. Até o mês de junho, já foram financiados mais de R$ 1,3 bilhão pelo FCO Rural, em 1.636 contratações, o que representa 72% dos recursos empregados pelo Fundo no estado.

Deste montante, cerca de R$ 116 milhões foram contratados por tomadores mato-grossenses da Planície Pantaneira. Lembrando que em 2021, parte dos recursos do Fundo foi destinada à região como forma de apoio às atividades afetadas pela estiagem e pelas queimadas no Pantanal. Já o setor empresarial aparece com R$ 491 milhões em financiamentos, sendo responsável pela utilização de 28% dos recursos do Fundo no estado. 

O setor empresarial foi responsável ainda pelo total de 717 contratações, gerando ou mantendo, aproximadamente 43 mil empregos diretos e indiretos. Deste valor, R$ 65 milhões foram destinados aos empresários da Planície Pantaneira.

Os setores que mais contrataram pelo FCO Empresarial foram os segmentos de Comércio e Serviços e CT&I, com R$ 268 milhões, seguido da área de Infraestrutura com R$ 167 milhões. Estes setores correspondem a 91% das contratações empresariais.

Sobre o FCO 

O FCO é administrado pela Sudeco, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Banco do Brasil, tendo como uma de suas responsabilidades definir as diretrizes e prioridades do Fundo, em prol do desenvolvimento regional e da mitigação das desigualdades socioeconômicas do Centro-Oeste. Com informações da assessoria
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