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Notícias / Agronegócio

Lista da Forbes sobre 100 Mulheres Poderosas do Agro inclui cinco mato-grossenses

Da Redação - Vinicius Mendes

Cinco mulheres que vivem em Mato Grosso foram incluídas na Lista Forbes das 100 Mulheres Poderosas do Agro, que foi divulgada no último dia 15, Dia Internacional da Mulher Rural. Integram a lista a pecuarista Carmen Perez, a presidente do Indea-MT Emanuele de Almeida, a zootecnista Fernanda Macitelli Benez, a presidente do Sindicato Rural de Cáceres Ida Beatriz e a produtora de soja Norma Rampelotto Gatto.
 
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O dia 15 de outubro foi instituído Dia Internacional da Mulher Rural pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1995, diante da crescente representatividade feminina no setor agro. Uma reportagem da Forbes Brasil, publicada na última sexta-feira (15) listou 100 mulheres brasileiras de destaque no setor do agro, tanto as que trabalham no campo, quanto as que atuam na cidade. Entre elas estão cinco que vivem em Mato Grosso.
 
Veja trechos da reportagem:
 
Carmen Perez é pecuarista em Mato Grosso com forte atuação na difusão de técnicas de bem-estar animal. Ativista da causa, Carmen, que também é colunista da Forbes, tem como base os ensinamentos da norte-americana Temple Grandin, reconhecida mundialmente. Neste mês, ela lança o documentário “Quando ouvi a voz da terra”, no qual mostra os caminhos para a transformação das propriedades rurais, das pessoas e das relações estabelecidas no manejo pecuário.
 
A advogada Emanuele de Almeida assumiu a presidência do Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) em janeiro deste, um dos organismos de controle sanitário mais importantes do país por monitorar o maior rebanho bovino brasileiro: 30,9 milhões de animais.  Experiente – ela está há sete anos no órgão – promete um movimento de desburocratização e descentralização, em busca de maior celeridade às demandas dos produtores mato-grossenses.
 
Fernanda Macitelli Benez, que é zootecnista e doutora na área de comportamento e bem-estar animal, vem formando uma legião de jovens estudantes como orientadora de teses na Universidade Federal de Mato Grosso. Além disso, integra o Grupo Etco (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal), criado na Unesp em 1983 e que tem como principal nome da ciência o professor Mateus Paranhos. Fernanda é uma fiel discípula.
 
A pecuarista Ida Beatriz foi eleita presidente do Sindicato Rural de Cáceres (MT), no coração do Pantanal. É a primeira vez que uma mulher ocupa a cadeira, uma exceção em um mundo liderado por homens. De acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pela DBO, plataforma especializada em pecuária, pouco mais de 100 mulheres comandam sindicatos rurais no país. Ida assumiu o cargo em maio do ano passado, em meio a uma das maiores secas e incêndios no bioma. Não por acaso, um dos focos do seu trabalho é diversificar a matriz econômica do Pantanal e fortalecer as brigadas de incêndio.
 
Norma Rampelotto Gatto, produtora de soja em Mato Grosso, não comanda entidades, não é pesquisadora e nem ganhou algum prêmio espetacular. No entanto, é uma figura presente em palestras e encontros nos quais ouví-la é uma decisão sábia. Norma ganhou relevância como uma mulher que superou a morte do marido e transformou as três propriedades em referência de gestão e produção. Como muitas mulheres que hoje comandam sozinhas fazendas por todo o país. Segundo o IBGE, são 947 mil.
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