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Mauro Mendes aponta 'pujança' do agronegócio e potencial crescimento do PIB de MT em até 5,8% neste ano

Da Redação - Amanda Divina

O governador Mauro Mendes (União) comemorou o potencial crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso em 2025. Um levantamento do Banco do Brasil apontou que o estado deve crescer em até 5,8% em 2025. O aumento é puxado pelo setor agropecuário, no qual o estado atua na liderança da produção em diversos setores.

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Segundo os dados, Mato Grosso ocupa o primeiro lugar no potencial de crescimento. Em segundo lugar estão Mato Grosso do Sul e Rondônia, que devem crescer 4,7%. Goiás ficou em terceiro com potencial de 4,2%.

A média nacional do PIB ficou em 2,2%, ou seja, houve uma redução em comparação a 2024, quando foi apresentada a porcentagem de 3,4% de crescimento.

"Portanto, eu vejo assim que nós estamos no caminho certo, precisamos preservar esse crescimento e as matrizes e as bases que sustentam esse crescimento, que ele é fundamental para o próprio crescimento do Estado de Mato Grosso", disse.

O carro-chefe de Mato Grosso é o setor agropecuário, que deve ter uma maior participação no valor total do PIB do estado, com um crescimento de 10,8%. Para Mato Grosso, a elevação está ligada à melhora na perspectiva da safra de soja. Na safra 24/25, a expectativa é que haja a produção de 49 milhões de toneladas da oleaginosa.

Já na produção total de grãos, a estimativa é de que sejam produzidas mais de 100 milhões de toneladas. O estado também deve ter um crescimento de 6,7% na indústria e 3,4% em serviços.

"Se nós olharmos ao longo de 20 anos, o Estado de Mato Grosso foi, seguramente, o Estado que mais cresceu seu PIB no Brasil. Tivemos um declínio no ano passado em função da queda de produção, mas esse ano já retomamos a liderança novamente e isso mostra a pujança desse setor do agro no Estado. Ele é diretamente responsável por 50% do PIB, mas ele impacta diretamente ou indiretamente outros setores, o comércio, a indústria, a agroindústria. Eles têm uma performance diretamente associada ao desempenho do agronegócio", apontou Mauro.
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