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Presidente da Embrapa recebe ministro cubano de Comércio Exterior

ABC/MRE

 A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deverá fortalecer a cooperação com Cuba, país com o qual a instituição tem quatro projetos em execução. O fortalecimento dessa relação na área científica e tecnológica e a identificação de temas de interesse comuns para ampliar a parceria pontuaram o primeiro compromisso do novo presidente da Empresa, Maurício Antonio Lopes, no âmbito da cooperação internacional da instituição. Ele, que assumiu hoje (10) a presidência da estatal, se reuniu com o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro de Cuba, Rodrigo Malmierca. Também participaram da reunião a diretora-executiva de Administração e Finanças, Vania Castiglioni, e o diretor-executivo de Transferência de Tecnologias, Waldyr Stumpf.

Malmierca disse esperar que a Embrapa possa colaborar com o país dele quanto ao incremento do setor agrícola. Segundo o ministro, Cuba poderia produzir 70% dos alimentos que importa. A expectativa dele é de a Embrapa colaborar no desenvolvimento de projetos que cubram a lacuna da produção aplicada.

Para o presidente Maurício Lopes o caminho para o fortalecimento das relações de cooperação com Cuba começa pela identificação de temas de maior interesse ou que signifiquem gargalos ao setor agrícola cubano. Ele enfatizou também que assuntos relacionados à biotecnologia reúnem todas as condições para aproximar os cientistas cubanos e brasileiros. “Podemos, sim ter laços mais fortes com Cuba em ciência, tecnologia, transferência e adaptação de tecnologias”, disse o presidente. “Além disso, a cooperação internacional tem sido prioridade da Embrapa e deveremos intensificá-la”, disse Lopes.

Com um histórico de diálogo e cooperação com as instituições de pesquisa cubanas, a Embrapa atualmente tem os seguintes projetos: assistência técnica para a produção de soja e milho (Fase II), intercâmbio de experiências e desenvolvimento de capacidades técnicas em controle biológico de pragas agrícolas entre os dois países (Fase II), limites permissíveis de metais pesados na agricultura cubana (transferência e adequação da Legislação Brasileira/Fase II), apoio ao processo de diversificação integral agrícola e industrial do setor açucareiro cubano. Todos os projetos são financiados e coordenados pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores .
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