Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Opinião

Saúde mental em apuros

O mundo conheceu novos equipamentos ao longo do processo de industrialização, com destaque para os descobrimentos da Terceira Revolução Industrial, que possibilitou a expansão dos meios de informação e a sua massiva controle  que perpetuam/ram em toda a esfera social. Diante disso, meu interesse  é, caro leitor, apresentar a realidade do povo brasileiro que, sendo assim, as ferramentas recém descobertas foram utilizadas de forma desorganizada, como por exemplo durante o “boom da capitalização” que se desenvolveu intrinsicamente sem planejamento adequado. Com efeito, o acelerado modernidade contribuiu à Saúde Mental como problema no século XXI. Nesse caso, vale debater as principais causas e consequência que tanto cresce na sociedade.

É importante ressaltar, no primeiro plano, a mídia desperta o público em diversas interesses, seja para criança, jovem ou idoso. Dessa perspectiva, uma analogia com as propaganda exacerbadas proposta por Theodor Adorno mostra-se possível, uma vez que o sociólogo afirmava que essas ferramentas manipulam o indivíduo em adotar o padrão do que é oferecido. Exemplo disso são as novelas ou propagandas apresentadas pelas famílias perfeitas, sucedidas e de boa aparência, contrariando o cenário brasileiro como reflexo comportamental, mostrando, assim, baixo –autoestima e ansiedade como o ápice do problema. Esse comportamento evidenciado através da tecnologia de informação é característico de mutualística relação da sociedade e comercio, ou seja, assim que o consumismo televisiva apresenta seu produto, a sociedade tende a se infiltrar ou tenta absorver do que a mídia propaga.

Cabe mencionar, em segundo plano, há duas vertentes que explicam a saúde mental como impasse no século XXI. Primeiro, o célebre geógrafo Milton Santos foi ao encontro de sua profecia pelo crescente número de envelhecimento na pirâmide etária brasileira e, na segunda, a revista Radis-Saúde em Apuros apresenta que o maior problema na saúde mental é a Terceira Idade. Isso porque, esses fatos corroboram na deturpação social aos idosos, por estarem ausentes dos filhos, questão de aposentadoria precária-convenhamos que no Brasil está em uma situação crítica - e, assim, tornando –se depressivos, sem nenhum apoio social, sendo que é dever do Estado ter o mínimo de atenção para a população.

Vale ressaltar, caro leitor, há inúmeros fatores que correspondem problemas mentais, não somente do que foi apresentado no decorrer deste texto. Saiba que ao longo da vida, nós podemos ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves. O importante é que a sociedade com Estado possam andar juntos, possam estar apoiando, reabilitando e integrando, sendo como a tríade para o melhoramento da saúde, visibilizando relação de parceria da Saúde Pública e que, na realidade, é o que mais estamos precisando, não é?


Reobbe Aguiar Pereira. Bacharel em Enfermagem. Mestre em Ciências Ambientais. E-mail: reobbeap@hotmail.com        
 
 
       
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