De uma década para cá, a política no Brasil parece estar mudando e muito! Ao centrarmos a atenção no município de Cuiabá, em principal na Câmara Municipal e no chefe do executivo municipal. Por tabela, também no estado Mato Grosso, no que se refere ao ex e atual chefe do executivo, neste breve período temos o seguinte histórico:
 
- Em 2012, tivemos uma renovação de 76% na Câmara Municipal de Cuiabá;
- Em 2016, tal renovação foi de 52% na Câmara Municipal de Cuiabá;
- Em 2018, a não reeleição do Governador Pedro Taques;
- Em 2020, valendo trazer à baila para fins de análise no presente texto, tivemos a não reeleição do Presidente dos Estados Unidos da América - EUA, Donald Trump, essa que poderá afetar e muito a próxima eleição no Brasil no âmbito nacional e estaduais;
- Também em 2020, com base nas pesquisas, vemos a possibilidade do atual Prefeito de Cuiabá, não ser reeleito;
- Ainda no presente ano, com base nas pesquisas atuais, teremos a grande possibilidade de um "limpa - renovação" na Câmara Municipal de Cuiabá, podendo ser maior do que aquela de 2012, considerando ainda, o veto na coligação partidária, o que dificultará e muito a vida dos candidatos ao cargo de vereador (a) que tentam a reeleição;
- Por fim, em 2022, teremos a "possibilidade" de tentativa do atual Presidente da República e do atual Governador do Estado de Mato Grosso, em irem para a reeleição.
 
Ante de uma análise do contexto, vale ressaltar que vivemos em uma era da conectividade, da informação, e, praticamente não se esconde mais nada de ninguém, a exemplo: Uma simples bicada de uma Ema já se torna notícia.
 
Ora! Lá nos EUA, há quem diga que a votação dos negros e dos latinos, aliados ao discurso de ódio e intolerância, em principal, as decisões e discussões formadas sobre a pandemia - foram fundamentais - para a queda do atual Presidente Americano. No Brasil, o cenário não é tão diferente como o de lá, mas até 2022 muitas coisas eis de acontecerem. Desde já indago, o atual Presidente de República - se quiser tentar pleitear algo - eis de mudar o tom dos seus discursos, caso contrário, caminho diferente não há. Não só para ele serve tal alerta, alguns Governadores e Prefeitos tendem a seguirem tal receita, se quiserem sobreviverem politicamente. Só não sei se há tempo hábil para tais!
 
Os antigos já diziam: De que o silêncio é as vezes é bem-vindo. Ainda mais àqueles que gostam de lavarem as roupas sujas fora de casa, ou melhor dizendo, gostam de lavarem as roupas sujas na mídia!
 
Sobre Cuiabá, o atual Prefeito vem encontrando sérias dificuldades no seu projeto eleitoral de reeleição, e de acordo com as pesquisas, aquelas mais sérias, haverá em Cuiabá o segundo turno. E de acordo com as mesmas, a briga atualmente é para saber quem vai para o segundo turno.
 
Em relação ao atual chefe do executivo estadual, não sabe ao certo se o mesmo tentará a reeleição em 2022, mas uma coisa é certa: Entre o atual Prefeito de Cuiabá e o atual Governador de Mato Grosso, já está sórdida a baixaria institucionalizada na mídia. Tais rusgas, é algo similar ao que acontece entre o Presidente da República e o Governador Estado de São Paulo, que chegaram a politizar a vacina do COVID-19, enquanto pessoas morrem, o que é vergonhoso. Naquele e nesse cenário, parece-me que tais "mandatários" se esqueceram de seus deveres como gestores e homens públicos. No caso de Cuiabá e Mato Grosso, indago: Como será que vai ficar a "cara" dos dois, caso os dois aptos para o segundo turno não seja o atual prefeito da capital, tampouco o ex-prefeito?
 
Assim, a história e a política se repete, sempre, os eleitores atentos às essas rusgas, darão a certeira e sábia resposta nas urnas! Afinal, como já dito acima, vivemos na era da conectividade e da informação, estas elegem qualquer um - e da mesma forma - derrubam todos que delas não sabem utilizá-las, e que a meu ver, é o caso dos citados.
 
 
Elvis Crey Arruda de Oliveira – Advogado em Cuiabá, com formação superior em análise e desenvolvimento de sistemas, empreendedorismo, pós-graduado em gestão pública e em direito público.