Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

2021 pode e deve ser melhor

Dois mil e vinte e um será melhor que 2020? Como todo brasileiro, estamos otimistas com o ano que se inicia e com as esperanças renovadas para que seja um ano de crescimento e evolução. Dois mil e vinte trouxe um cenário que ninguém poderia prever, uma pandemia que praticamente anulou três quartos do ano. Só no Brasil, a doença provocou mais de 200 mil mortes, jogou milhares de trabalhadores formais no desemprego e incontáveis informais ficaram sem ou perderam boa parte da renda mensal.

A esperança de um ano melhor aumenta a cada dose de vacina contra a Covid-19 aplicada nas pessoas. Apesar da demora para o início da vacinação e da pouca quantidade de doses disponibilizada à população, limitada por enquanto a grupos prioritários, a imunização é ainda o maior motivo do otimismo dos brasileiros para uma retomada na economia e redução do desemprego no país.

É o que revela uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que elencam quais devem ser as prioridades do governo para 2021, segundo a população. Cerca de 44% dos entrevistados entende a necessidade de elevar os índices de emprego no país; já 42% veem a vacinação como prioridade absoluta. A preocupação com a economia é tamanha que mesmo em um momento de pandemia o emprego é prioridade no pensamento do brasileiro se comparado às questões da saúde pública (38%) e da educação (34%), de acordo com a pesquisa.

Para nós mato-grossenses, além do avanço da vacinação, outros pontos devem ser responsáveis diretos por uma retomada mais encorpada na economia e consequentemente um crescimento mais rápido no comércio. A histórica ascensão do Cuiabá à elite do futebol nacional deve aquecer setores como o turismo, de lojas do segmento esportivo, do comércio de rua e de vendedores ambulantes, principalmente em dias de jogos.

Graças à vacinação contra a Covid-19 e o avanço no número de pessoas imunizadas, uma possível volta do público aos estádios pode refletir também na economia, aquecendo e dando alento ao setor hoteleiro, bares e restaurantes. Isso porque, desde 1986, um time da Baixada Cuiabana não disputa a primeira divisão do maior campeonato de futebol do país.

A troca do VLT pelo BRT, anunciada recentemente pelo governo do Estado também deverá ser um fator para superarmos as expectativas em relação ao ano anterior. Isso porque, segundo estudo técnico, a substituição do modal trará mais opções para locomoção de passageiros. Segundo o governo, uma das grandes vantagens é que o BRT permite a expansão para outros pontos da cidade, o que com o VLT seria mais caro e mais complicado.

Na teoria, com um alcance maior, mais áreas serão beneficiadas com as obras, o que levará modernização e progresso a mais bairros de Cuiabá e Várzea Grande, podendo assim movimentar ainda mais a economia local.

Em nível nacional, ainda temos esperança de que as reformas avancem. Faltando apenas dois anos para se encerrar a atual gestão do governo federal, apenas parte da reforma tributária está na mesa e a reforma administrativa mais anuncia o futuro do que resolve o presente. Temos esperança que este ano, realmente possamos observar mudanças mais relevantes.

Ao analisar principalmente o que de bom este primeiro ano de uma nova década pode nos proporcionar, concluímos que 2021 pode e deve ser melhor que o histórico ano de 2020. Assim esperamos e assim trabalharemos para fazê-lo ser melhor.


Junior Macagnam, empresário e presidente do Sincalco
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