Atualmente essa pergunta é respondida pela maioria das pessoas de forma afirmativa e entendo sem qualquer temor e valorização da vida.

Quisera eu que fosse essa a expressão da verdade. No entanto, o que verificamos é a disseminação dessa nova onda, menos agressiva, mas não podendo ser encarada com despreocupação.

A máscara, como obrigatoriedade foi derrubada, porém sua necessidade deriva de uma nova percepção sobre sua necessidade.

Ainda sabemos tão pouco e o pouco que sabemos, é produto de achismos leigos perante as informações científicas.

O vôo internacional, EUA/BRASIL, se encontra liberado do uso de máscaras, pelos comissários e passageiros. Caiu a exigência. E a vacinação por lá ainda deixa a desejar. Uma população predominante de obesos, em regiões de baixas temperaturas, a tendência é o aumento dos casos, como já está acontecendo. Mas até então, desobrigação da máscara em locais abertos. Porém, nos ambientes fechados, continua a ser obrigatório o uso. E NINGUÉM desobedece. Assim que a desobrigação do uso pela Empresa Aérea United Airlines, causou espanto.  

Interessante que ao se aproximar de São Paulo, o aviso é cristalino, pela exigência de máscaras ao desembarcar em território brasileiro.

Mas o que se vê no aeroporto de São Paulo, destoa da obrigatoriedade exigida. Lei?? Quem obedece a lei? 
Até mesmo funcionários do aeroporto, driblam a exigência legal. E os passageiros?? Circulam, a grande maioria sem máscaras, desafiando a obrigatoriedade legal vigente. Não obedecem a distância requerida e inclusive tentam embarcar prescindindo da máscara. Não raras vezes, necessitam ser particularmente chamados a atenção para o uso da máscara, pelo menos em respeito ao outro.

Ninguém que contrai o vírus, em sã consciência, fica tranquilo em relação aos seus desdobramentos.
Não sei como vai ser a continuidade relativa as exigências, ainda que a maioria da classe médica que segue a ciência, diz da sua necessidade, porém acredito que somente com a totalidade da população vacinada, poderemos tentar respirar sem medo. Temos um alto percentual de vacinação no Brasil, mas as pessoas com comorbidades ainda vem sofrendo os efeitos desse vírus de forma significativa.

Por tudo isso, mesmo com olhares de reprovação, irei continuar usando a defesa: máscara.

Entendo ser para minha proteção e do outro. 
 
 
Maria Lúcia de A. Amaral, advogada, membro da UBE/SP