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Sexta-feira, 25 de abril de 2025

Opinião

O que é Psicogenealogia e como ela pode ensinar sobre você?

É uma ciência multidisciplinar e uma ferramenta eficaz de autoconhecimento que procura compreender o ser humano a partir da sua própria história familiar.

Fazemos uma análise e investigação minuciosa sobre a caminhada e vivências de cada componente da nossa árvore genealógica. Tem abordagem integrativa e explicamos o funcionamento da mente com base na Neurociência, Epigenética, Física Quântica, Programação Neuroliguística, Grafologia aplicada ao genossiograma e Cabalá (Estudo das Leis Cosmogônicas do Universo).

Para o olhar sobre as enfermidades, nossa base de estudo são as 5 Leis Biológicas do doutor Hamer. Porque dizemos que é Psicogenealogia Viva? Essa união saberes e correntes de pensamento é a vida acontecendo. A vida é movimento. Somos uma caminhada evolutiva o tempo todo.

Trabalhamos com a análise da simetria (que são os vínculos na árvore genealógica: datas, nomes, ordem de nascimento, semelhança física entre outros pontos), para compreender os desequilíbrios que se manifestam na vida do cliente por ciclos de repetição, síndrome de aniversário e padrões de doenças, que sempre acontece em busca da homeostase do sistema.

O significado do seu nome, revela sua função na família e seu propósito de alma. As lealdades são leis internas da teia familiar que cumprimos inconscientemente para pertencer a nosso grupo.

Pelo estudo do transgeracional, podemos identificar as criptas que passam através das gerações carregando segredos, calados, eventos traumáticos irresolutos, que buscam serem abertas. “Toda verdade será revelada”, já nos ensinou Jesus. “Portanto, não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz (Lucas 8:17). Todos nós somos luz e viemos manifestar a nossa verdade.
Psicogenealogia é religião? Absolutamente não! Mas fala sobre Espiritualidade, portanto é um conhecimento elevado!

Anne Ancelin Schutzenberger (DN: 29/03/1919 e DM: 23/03/2018), considerada a mãe da psicogenealogia, nasceu na Rússia e cresceu em Paris. Foi Advogada, Doutora em Psicologia e Professora emérita da Universidade de Nice, França.

Dirigiu por mais de vinte anos, o laboratório de psicologia clínica e social. Desenvolveu a técnica do genossociograma: uma representação da árvore genealógica, que leva em conta, além dos laços familiares existentes a recorrência de traumas psicológicos e físicos passados de geração para geração.

Anne escreveu em seu livro best-seller, Os Meus Antepassados (1998): “Uma doença transgeracional às vezes é criada nas famílias quando as emoções são suprimidas e quando existem segredos”.

Afinal, o que determina a lealdade invisível a um antepassado que nunca conhecemos, e a repetição transgeracional de padrões e acontecimentos disfuncionais?
Eventos traumáticos não processados encontram uma maneira de se manifestar nas gerações subsequentes e de ressurgir no presente. Quanto a isso, não temos escolha e iremos repetir os eventos e traumas experimentados por nossos antepassados que agem por nós em vida através do inconsciente familiar, lembra que somos 5% conscientes e 95% inconscientes? Só repetimos o que não resolvemos.

Segundo Letícia Kuchockowolec Baccin, psicogenealogista, escritora e CEO do Instituto LIZ e Academia de Psicogenealogia no Brasil, que sempre faz questão de frisar, a Psicogenealogia nada tem a ver com a Constelação Familiar. Explica que ambas são ferramentas e cada uma tem a sua importância e seu próprio campo de atuação que se diferem completamente. “São por assim dizer “primas”, porém a Psicogenealogia é anterior a Constelação. A Psicogenealogia, NÂO é terapia, mas, tem um forte impacto terapêutico, equivalente há 10 anos de caminhada terapêutica”, ressaltou.

Psicogenealogia também ensina sobre a autorresponsabilidade e o que de fato transforma é a tomada de consciência de cada um. Podemos sim, quebrar os ciclos de repetição dolorosa, lidar com os traumas não resolvidos e sanar feridas emocionais.

Histórias traumáticas que se repetem no clã familiar através das gerações, envolvendo conflitos de relacionamentos, desordens financeiras, desordens de saúde, depressão, ansiedade e vícios.
O fato é que todos que nascem nessa Terra, têm importância e uma função específica dentro do clã familiar. Nascemos por uma necessidade de trazer equilíbrio e homeostase ao sistema familiar, então, é preciso coragem para olhar para nossas dores. E como dizia Cal Gustav Jung: “Até que te tornes consciente, o inconsciente irá dirigir a sua vida e você chamará de destino”.

Cristiane Celina é formada em Comunicação Social/Rádio e TV pela UFMT. Instrutora de Hatha Yoga. Formação em Psicogenealogia e Alinhamento Biossistêmico com base nas 5 Leis Biológicas do Dr. Hamer.

 
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