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Opinião

O controle eletrônico veio para ficar

Wilson Carlos Soares Fuáh

      
Com a construção de avenidas tipo a Miguel Sutil, com viadutos e trincheiras, o transito de Cuiabá teve a sua velocidade média aumentada, além desta, várias outras avenidas, também melhoram o seu fluxo, com isso, aumentando também a possibilidade de acidentes, mas para que isso não ocorra o Poder Público Municipal, vem modernizando Sistema de Controle de Trânsito de forma a instalar os equipamentos eletrônicos, e com as instalações de equipamentos de monitoramento de trânsito na Capital, com implantando  redutor de velocidade eletronicamente, radares fixos e controle de avanço de sinal vermelho nos cruzamentos.
     
Com isso os infratores estão sendo punidos na forma da Lei, e para aqueles que respeitam a velocidade e não infringem a Lei de convivência no trânsito, estarão dirigindo mais seguros, por que: não furam sinal; não param nas faixas de pedestres; não fazem das avenidas uma pista de fórmula 1;  não trancam as ruas e avenidas, passando após os sinais fechados. 
        
Os equipamentos eletrônicos reduzem significativamente os números de acidentes e melhora o fluxo do trânsito, isso é indiscutível, pois seria impossível colocar em cada cruzamento e em cada avenida um “amarelinho” com os seus talonários sendo preenchidos manualmente, além de aumentar a carga emocional entre os transgressores e os Inspetores de Trânsitos.  Os motoristas irresponsáveis, sabendo que não há fiscalização, produzem todo tipo de infrações: fura sinal e ultrapassa o limite de velocidade. Esses transgressores das leis de trânsito, de um momento para outro, de um simples condutor de veículo, podem transformar-se em um criminoso do trânsito, matando e se matando, o remédio é punir duramente aplicando multas pesadas e levando o transgressor a perda da CNH, pelas reincidências. 
         
Cumprir regras está no esforço e na ação educacional de cada indivíduo, mesmo com leituras, informações publicitárias e punibilidades do CNT, são fatores determinantes que pode altera em muito, a evolução educacional nas ações de trânsitos, variando de pessoa para pessoa.
              
A punibilidade será aplicada aos transgressores,  porque as regras existem para serem cumpridas, e quem as cumprir, jamais será penalizado, apenas aqueles que desrespeitam o Código Nacional de Trânsito são multados. 
       
      
Para não ser multado, basta que o motorista dirija com cuidado e com respeito. Alguém que dirige dentro das normas de trânsito algum dia foi multado? 
    
Alguém que nunca furou sinal algum dia foi multado? 
     Alguém que respeita a velocidade máxima fixada, algum dia foi multado? 
       
          
O registro eletrônico de uma infração é mais preciso e eficaz, também porque não tem qualquer tipo de emoção envolvida. Com certeza a tendência natural será o aumento da utilização dos equipamentos na fiscalização e do uso da mão de obra humana, passaram a desenvolver outras funções, ficando utilizadas  mais de planejamento e nas engenharias de trânsitos. 

       
Nas grandes cidades os inspetores de trânsitos passaram  a ser apenas os organizadores do trânsito, e as suas ações são exercidas somente quando há um acidente ou mesmo como direcionador de desvio quando há uma catástrofe ou acidentes, cada vez mais as tecnologias estão substituindo os inspetores de trânsito. Os radares e outros equipamentos como,  as câmaras e aparelhos são os acessórios hoje usados no mundo inteiro, e  que, além de controlar a velocidade, controlam o avanço da faixa de pedestre, as conversões perigosas e o avanço de sinal, essa é também a realidade bem vinda em Cuiabá. Equipamento eletrônico é o que realmente controla o comportamento das pessoas, porque as infrações serão corrigidas através da dor no bolso, já as placas de sinalizações ficarão apenas como assessórios de orientações e direcionamentos, e as imagens também servem para análises dos peritos em caso de acidentes. 
      
Os condutores de veículos ao saberem que as suas atitudes no trânsito estão sendo vigiadas, (o tempo todo, em todos os lugares), com certeza não cometerão infrações e o trânsito inteiro fluiria melhor, ou alguém acha que não? 


Econ. Wilson Carlos Soares Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com    
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