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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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'Conquistei o patamar de cantora que sempre quis ser', afirma Ana Rafaela depois de show com a Orquestra

Foto: Cícero Lima

Ana Rafaela cantando junto à OSUFMT

Ana Rafaela cantando junto à OSUFMT

Um sonho realizado e um marco: depois da apresentação do dia 15 de maio, Ana Rafaela afirma que se tornou uma nova cantora. Na noite de domingo, vestida como uma ‘princesa da disney’, ela cantou três de suas canções junto à Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), durante a apresentação ‘A nova música de Mato Grosso’.

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Ana foi convidada pelo maestro Fabrício Carvalho para participar do show junto com outros quatro nomes da música mato-grossense. Segundo a cantora, sua relação com o maestro é antiga: “Ele me conhece faz muito tempo, desde que eu tinha uns 13 anos. Eu me lembro do primeiro encontro com ele quando eu fui cantar num show que fazia homenagem ao meu avô China, que tinha acabado de falecer. E aí eu cantei com o meu professor na época, o Pio Toledo, o Raul Fortes [primo de Ana] e meu pai”.

Para a apresentação, Ana escolheu três músicas de seu primeiro CD ‘Cantos’, lançado no último mês de setembro (2015). Seguindo o conselho de Fabrício, ela quis mostrar as muitas possibilidades que tinha em suas canções.

“No meu caso, eu escolhi uma música triste que é a ‘Encanto’, que tem uma atmosfera mais densa, tanto que o arranjo no CD é no piano, e tem uma mensagem de término de relacionamento, mas com um novo horizonte. [...] ‘Acontece’, que é uma música romântica de atmosfera mais leve, lúdica, lembra até um pouco música circense porque tem acordeom, bem sensível, que fala sobre o primeiro beijo meu e do Thyago [namorado e empresário de Ana], e eu quis escolher porque traz um novo colorido. E ‘Você me deixa maluca’ que traz uma coisa mais picante, mais pra cima, que tem tons de soul funk, e eu achei que ficaria interessante mostrar essa diversidade dentro do meu próprio trabalho”, conta.



Ana foi a primeira a entrar no palco. A ocasião a lembrou de outros momentos em que teve a mesma responsabilidade: “Na primeira vez em que cantei no teatro, que foi no Sesc, era uma apresentação em homenagem a Noel Rosa e eu abri o espetáculo com uma música do Noel chamada Filosofia”. Na época, a cantora tinha onze anos de idade. No reality show musical ‘The Voice Brasil’, Ana também teve essa incumbência: “O primeiro time foi o da Cláudia Leitte, foi a minha primeira vez a cantar ao vivo na TV [falando sobre os shows ao vivo], e eu fui a primeira também, cantei Fidelity”.

No espetáculo com a Orquestra, no entanto, foi diferente: “É muito diferente. O tempo da música é diferente. É um tempo um pouco mais brando, ele não tem uma métrica certinha, sabe? A música pode começar um pouco mais lenta no início, e aí do meio pro final ir acelerando. (...) É uma pergunta e resposta o tempo todo”, conta.

Os músicos ensaiaram apenas durante uma semana com os cantores e, segundo Ana Rafaela, nenhum dos ensaios foi microfonado. “Eu só senti firmeza mesmo e ouvi todos os detalhes da Orquestra no domingo. Até por isso eu fiquei mais emocionada, o som chegou muito mais. E aí eu me senti mesmo, eu até comentei com o público, que eu me senti a ‘Adele’. É muito chique, muito bom, um privilégio muito grande você ter a Orquestra toda tocando pra você, ainda mais uma música sua”.

Para a cantora, essa oportunidade única fez com que seu trabalho fosse mais reconhecido tanto pelo público quanto por ela mesma. “Eu acredito que é uma oportunidade, uma valorização que a gente precisa. A gente precisa despertar no público um olhar de ‘nossa, nossos artistas valem a pena, a gente deve prestigiar, poxa, eles foram convidados pra tocar com a Orquestra, né?’”, afirma. “Ter esse prestígio foi uma coisa muito importante, até na minha própria maneira de ver o meu trabalho. Eu acredito mais no meu trabalho agora. Não que eu não acreditasse antes. (...) Com a apresentação com a Orquestra eu tive a oportunidade de conquistar o patamar da cantora que eu sempre quis ser. Das pessoas me verem realmente como uma artista que estuda, uma artista séria, uma artista que tem um trabalho sólido, apesar de muito novo, e eu acredito que é esse o caminho mesmo. Valorizar nossos amigos, nossos artistas, e construir um caminho melhor pra cultura aqui em Cuiabá, no Mato Grosso e no Brasil”.

Ainda pensando na valorização da cultura, Ana Rafaela, junto à Orquestra e aos outros quatro cantores, fizeram um ‘grito’ no final, em repúdio ao fechamento do Ministério da Cultura (MinC). Juntos, cantaram “É” do Gonzaguinha e “Brasil”, do Cazuza.


Linha Dura, Ana Rafaela, Henrique Maluf e Lorena Ly juntos na música final (Foto: Cícero Lima)

Projetos Futuros

Com alma renovada, Ana Rafaela segue trilhando seu caminho como artista. Ainda neste ano, pretende lançar o clipe da música “Bem que eu podia” e no próximo dia 29 de maio vai carregar a Tocha Olímpica em Maceió (convidada pela Coca Cola).

No dia da apresentação com a Orquestra, sua produção lançou também a lojinha. Atualmente, são vendidas canecas e camisetas com frases das músicas de Ana (a venda será feita via Fan Page e site).


Canecas da Ana Rafaela Produções (Foto: Da Assessoria)

Outro foco da cantora é nas redes sociais. Com produção de conteúdo para o youtube, facebook e Snapchat, Ana mantém um relacionamento ativo com os fãs. Neste ano, ainda, pretende aumentar a quantidade de shows pelo interior.
Para conhecer mais sobre Ana Rafaela, acesse as redes sociais: FAN PAGE e YOUTUBE.
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