Energizados com a volta ao estúdio de gravação, a Strauss se renova mais uma vez – coisa que faz há 22 anos – volta ao palco para apresentar músicas inéditas depois de oito anos, hoje, em Chapada dos Guimarães, no palco do Restaurante Pomodori, a partir das 23 horas. A resposta da plateia vai representar uma espécie de termômetro do novo disco prestes a ser lançado.
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Quem viveu a efervescência rock´n roll em Cuiabá, nos anos 90, ao certo vai se animar com a novidade. Ou seja, com a possibilidade de novos shows que se abrem com esse anúncio. Além, é claro, de poder resgatar uma fase boa. O guitarrista Ricardo Sardinha comprova isso ao revelar que o repertório deste sábado será bem especial porque além de tocar música dos três discos, vai tocar pela primeira vez as músicas já trabalhadas nos últimos meses. “Vamos tocar pela primeira vez "Tudo", "Mercúrio Retrógrado”, “Inquietude” e a “Notícia ruim ilustra a reportagem”. Também vamos fazer uns covers novos, além dos que a galera já conhece e curte no show”, entrega.
A produção do disco fica a cargo do baterista Alexandre Facchini. “Ele está muito fera nesse quesito”. Revival total, junto à dupla, estão também, o baixista Marcos Sereia e guitarrista Noni Sabóia, todos, da formação original da banda. O vocalista Thiago Rocha, da extinta banda de reggae Kayamaré dá o remate ao grupo.
Ainda, que seja difícil, Sardinha conseguiu sintetizar as aventuras e glórias de uma das bandas mais representativas da história do rock local. “Nosso primeiro show foi em 1991 e desde então nunca paramos, não houve um ano nesse tempo todo em que não houvesse no mínimo uma apresentação da Strauss”.
Para ele, entre os fatos mais marcantes da banda, figuram o primeiro show, a gravação do 1º CD em 1995 em São Paulo e a estréia do clipe “A Lua”, em 1996 na MTV nacional, entre outras inúmeras boas lembranças. “Quando a MTV passava música de verdade. Nesse ano também teve um grande show junto com a orquestra da UFMT do grande maestro Fabrício Carvalho que mudou muito nossa visão da música”.
No rumo da profissionalização, em 1997 tiveram a experiência de trabalhar com o produtor Carlos Savala na gravação do 2º CD. “Foi muito marcante porque nesse ano teve também o Skol Rock que a gente ganhou concorrendo com mais de 3 mil bandas do Brasil inteiro em um show para 20 mil pessoas no Ibirapuera em São Paulo. Foi memorável 2003 também o fato de a banda ter revelado no terceiro disco um trabalho de composição mais amadurecida. Cada um dos discos trouxe coisas novas para gente. E, de 2003 para cá, nos apresentamos em festivais também”.
Sendo assim, tem brisa de momento novo no ar, de novas histórias. Para quem estiver em Cuiabá, vale ressaltar, o show vale uma breve viagem.
