Promover a troca de informações sobre HIV e colocar pessoas que se interessam pelo assunto em contato. Este é o objetivo do ‘PositHIVidades’, aplicativo desenvolvido pelo cuiabano Junior Abranches em parceria com três catarinense, e que será lançado em todo o país no próximo dia 15 de junho.
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O convite para integrar o time que colocaria essa ideia no papel veio de forma inusitada. Junior, que já tem no currículo aplicativos como o ‘Vai Time’, sobre futebol, e o ‘99Jus’, como se fosse um uber para advogados, foi encontrado por Lucian Ambroz (o dono da ideia) pelo Linked in, e aceitou o convite na hora. “O Lucian apresentou o projeto em um evento do Sebrae, e ficou em primeiro lugar”, conta.
A experiência de Junior com tecnologia é antiga. Formado em ‘Análise de Sistemas’ pela FIC em 2010, ele trabalha desde então na área, em uma empresa que desenvolve programas para desktop. Nas ‘horas vagas’, no entanto, se dedica aos aplicativos de celular. “Já fiz cursos em São Paulo e também cursos à distância, comprei um Macbook para me dedicar a isso”.
O aplicativo
PositHIVidades é uma rede social cujo principal foco é falar sobre o HIV. O aplicativo é dividido em ‘notícias’, ‘publicações’, ‘meus contatos’, ‘chat’ e ‘Guia Médico’. Em notícias, o usuário vai encontrar o que saiu na imprensa sobre o assunto. ‘Publicações’ é uma área como o feed do Facebook, onde os internautas podem postar o que quiser, e comentar e curtir as postagens dos outros.
Ainda é possível conversar em um chat geral ou de forma privada com outro usuário. Por fim, o ‘Guia Médico’ traz todas as clínicas e Organizações Não Governamentais (ONGs) cadastradas no país, divididas por estado e cidade.
“Quando a pessoa descobre que está com a doença, geralmente fica com muitas dúvidas, não sabe o que fazer, onde procurar ajuda”, afirma Junior. “O aplicativo é feito para troca de informações, mas não é somente para quem é soropositivo, e sim para quem se interessa pelo assunto”.
Desde que lançaram o site do aplicativo (veja
AQUI), os criadores possibilitaram aos internautas que se cadastrassem para receber novidades. “Em duas semanas tivemos mil cadastros. E juntando Facebook e Instagram, são pelo menos duas mil pessoas, o que prova que é um tema procurado”.
O aplicativo não é monetizado, portanto pode ser baixado gratuitamente tanto na Google Play quanto na Apple Store. A ideia dos sócios é, no futuro, investir em publicidade e anúncios. Para além disso, ‘PositHIVidades’ promete ser um grande coletor de dados.
“Para se cadastrar, a pessoa coloca nome, idade, orientação sexual, se é ou não soropositivo e endereço. Daqui a um tempo seremos uma big data que vai mostrar entre quais pessoas a doença é mais presente”, explica Junior. Vale lembrar que no aplicativo a pessoa pode aparecer com seu nome ou anônima, como preferir.
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