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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Designer de moda cria acessórios divertidos e vende brincos de brigadeiro a cocô em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Designer de moda cria acessórios divertidos e vende brincos de brigadeiro a cocô em Cuiabá
Andar com uma melancia pendurada no pescoço não é mais, necessariamente, uma coisa ruim. As pessoas podem, inclusive, andar com sorvetes, chocolates, raladores, lâmpadas e até cocôs (isso mesmo!) pendurados desde que a designer de moda Maria Alves Botelho, 22, decidiu investir no seu ‘Divertidex Acessórios’, e criar os brincos, colares e pulseiras que sempre quis usar, mas nunca encontrou em Cuiabá.

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Maria nasceu em Diamantino (182km de Cuiabá), mas mora na capital desde criança. Estudou design de moda na Universidade de Cuiabá (Unic), e durante os dois anos de curso percebeu que sua paixão era, na realidade, pelos acessórios. A primeira produção dela foi de turbantes. “Eu tinha um cabelão, fazia para usar e comecei a vender”, lembra. Depois disso, quando decidiu que não ia fazer roupas, vendeu a minha máquina de costura e ficou só com os brincos, pulseiras e colares.

“Eu comecei com muito pouco, porque era a época do TCC [Trabalho de Conclusão de Curso], em que eu precisava fazer um desfile de moda, então tinha que economizar. Lembro que fui com cem reais para o centro, sabendo que precisava comprar tudo para fazer os brincos”, lembra.

No início, Maria ‘garimpou’ pela cidade tudo o que poderia se transformar em acessório. “Mas aí eu percebi que estava limitada ao que eu achava em Cuiabá, que era muito pouco”, conta. Foi aí que ela decidiu aprender a fazer biscuit vendo tutoriais no Youtube.

Com o biscuit, que ela aprendeu a fazer até mesmo a massa, a liberdade ficou muito maior. Depois do primeiro brinco que produzido - uma lâmpada que acendia - a designer começou a ser sua própria modelo. “As pessoas começaram a perguntar onde eu tinha comprado, e eu falava que eu mesma fazia. E assim comecei a vender”.   
De lá pra cá diversas ideias surgiram, principalmente de coisas que ela gostaria de usar. “Tenho inspirações também de coisas que estão acontecendo, como por exemplo quando fiz um brinco de remédio para a cura gay, que é uma pílula rosinha”, conta.

Até hoje, suas produções mais requisitadas foram as de sorvete de máquina e de cubo mágico. Outros ‘diferentões’ também chamam a atenção, como uma argola com um cocô e outra com um papel higiênico, e as de pompom.

Maria garante que pode fazer mais de um brinco do mesmo tipo, mas seu máximo são três unidades. “Tem alguns que eu não consigo reproduzir de jeito nenhum. Uma vez tentei fazer um de bolacha oreo, e o outro não saiu. Então transformei em um chaveiro.
A designer também aceita encomendas, desde que com antecedência. Para comprar os acessórios divertidos, basta entrar em contato pelo Instagram, já que, infelizmente, ela não tem conseguido muito espaço nas feirinhas da cidade. “As pessoas acham que meus produtos não são atrativos, não vendem”, lamenta.

Serviço

Divertidex Acessórios
INSTAGRAM
Inforamações: (65)9 9247-1801
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