A movimentação foi intensa e os candidatos se empolgaram durante a audição, realizada pelo maestro e regente Carlos Taubaté, nesta terça-feira (31), em torno da retomada do Coral Municipal.

Alguns buscando conhecimento pela música, outros querendo aperfeiçoar seu talento, porém, todos movidos pelo anseio em fazer parte de um grupo musical, prospectando as apresentações das comemorações dos 300 anos de Cuiabá, em 2019.

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A oportunidade de cantar em um coral despertou a musicalidade em alguns servidores públicos municipais, das secretarias de Saúde, Assistência Social, Educação e Cultura. 

Participamos de alguns momentos das audições e foi fácil perceber o entusiasmo das pessoas inscritas. “Eu já faço parte do coral da Educação, mas quero aperfeiçoar meu canto com o professor Carlos Taubaté”, disse Raquel de Souza Acs, voz avaliada como grave (contralto).

“Meu sonho sempre foi cantar em um coral, mas nunca tive a oportunidade e agora a hora chegou”, vibrou a professora do EMEB Maximiano Arcanjo, Zenaide Ferreira Conceição Arruda, voz avaliada como aguda (soprano).

De acordo com a assessoria da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo cerca de 120 pessoas se inscreveram para participar do coral. As pessoas formaram filas para analisar a extensão e classificação de cada voz. “Devido ao grande número de inscritos, achei melhor dividir as audições em grupos e por turnos para que não houvesse nenhuma dúvida no timbre de cada um. A primeira apresentação deve acontecer durante a programação natalina da Prefeitura”, ressaltou Carlos Taubaté.

As vozes dos cantores de um coral são distribuídas por naipes segundo a tessitura de suas vozes, composta por baixos, tenores, contraltos e sopranos, incluindo algumas vezes também as vozes intermédias: barítono e mezzo-sopranos frequentemente ditas de 2º tenores e 2º sopranos, respectivamente.

Taubaté ainda acredita que com o resultado da seleção, poderá iniciar as aulas na próxima quarta-feira, 08 de novembro. As aulas/ensaios estão programadas para todas as quartas e sextas-feiras, provisoriamente, no auditório da Prefeitura.  “Até agora a maioria é formada por vozes femininas, não que não tivemos homens inscritos, temos sim. Entretanto é preciso manter um equilíbrio, porque um coral funciona como uma orquestra, onde temos os violinos que emitem sons agudos e os contrabaixos que emitem sons graves”, completou o maestro.