Qualquer pessoa que visita o Peru não deixa de reparar em um item que a grande maioria das mulheres locais usa: a manta peruana. Sempre coloridas e vivas, elas enfeitam, ajudam a proteger do frio e, principalmente, fazem com que as peruanas carreguem seus filhos para todo lado.
É impressionante como elas, as mães, fazem tudo com seus pequenos amarrados às costas. Vi mulheres passeando, vendendo comida e itens a turistas, viajando e até trabalhando no campo com seus nenéns protegidos e aquecidos junto ao corpo materno.
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As mantas são feitas, normalmente, de lã de alpaca, muito comum na região. De toda a vestimenta típica, foi o que mais me encantou, pela versatilidade e funcionalidade.
Muitas vezes, pelos campos do interior, vi mulheres carregando com a mesma manta quantidades enormes de milho, batata, lenha e capim para alimentar os animais.
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Assim, a manta peruana me pareceu algo imprescindível. Nas feirinhas e comércio para turistas, ela aparece em grande quantidade, com variação de cores, tamanhos e materiais (tem a com tecido sintético, mais barata).
E os turistas – principalmente “as” turistas – não resistem a este item tão visto. Só que neste caso, as mantas são utilizadas para outros fins, como decoração, moda e estilo.
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Em casa, as mantas podem virar toalhas de mesa, passadeiras, tapetes, cobre-leito ou serem jogadas sobre poltronas e sofás, tornando-se itens diferenciados em uma decoração, estilizando ambientes.
Na moda, as mesmas mantas, também de acordo com o tamanho, viram echarpes, turbantes e podem ser utilizadas de diferentes maneiras em dias mais frescos, aquecendo e protegendo cabeça, ombros e/ou braços, conferindo estilo ao visual.
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