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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Exposição de fotos retrata convivência familiar para estimular a adoção

Foto: Rainer Giugni

Exposição de fotos retrata convivência familiar para estimular a adoção
Cerca de quarenta fotos integram a exposição "O que os olhos veem o coração sente", que está no saguão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) nesta semana, mas é itinerante. Todas retratam a convivência familiar com crianças e adolescentes adotivos, e foram captadas pelo fotógrafo voluntário Rainer Giugni.

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A mostra tem o objetivo de estimular a adoção, e faz parte da comemoração dos 10 anos da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), celebrado em 5 de março.

"A preferência das famílias ainda é por crianças de zero a 3 anos, mas quando se vê uma criança desfilando ou na exposição, cria a empatia. Nós queremos dar esta visibilidade a estas crianças que ainda estão no lar", revela a presidente da Comissão de Adoção da OAB, Tatiane Barros.

"São crianças e adolescentes que trazem muito mais dores. Existem crianças para adoções especiais, com doenças crônicas, deficiências, grupos de irmãos, mais velhos. Existem outros perfis que querem e precisam deste amparo", acrescenta a presidente da Ampara, Lindacir Rocha Bernardon. A exposição teve autorização judicial e, depois da OAB, em abril segue para o TCE e, em maio, mês da adoção, estará no Pantanal Shopping.

Durante o lançamento da mostra, a primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, assumiu o cargo de madrinha afetiva da Ampara, e disse que também tem uma filha adotiva. "Passamos por todos os trâmites e isto é muito importante para fortalecer a relação. A adoção é um ato de amor e precisa ser incentivada e ter visibilidade", disse Virgínia Mendes. "Ela conhece as dores e a ansiedade, e o exemplo vem de dentro da própria casa. Temos uma ótima expectativa com nossa madrinha", ressaltou.  Ela revelou ainda que após a 1ª edição da exposição, oito crianças foram adotadas.
 
"A Ampara prepara os pretendentes para a adoção e a Corregedoria tem o cadastro das pessoas que desejam adotar e das crianças disponíveis. É muito importante esta cooperação e a cada dia envolvermos mais pessoas nesta causa. Quem pretende adotar deve fazer um cadastro que já pode ser feito de forma virtual", explica a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Edleuza Zorgetti. Clique AQUI para saber mais.

Segundo Elaine Zorgetti, responsável pela Ceja, ligada à Corregedoria, é necessário seguir todos os trâmites. Após preencher o formulário de habilitação e anexar os documentos necessários, o processo está automaticamente aberto e passa a tramitar na comarca. Os pretendentes recebem uma senha (chave de acesso) para poder acompanhar o andamento. O processo de habilitação será concluído após a realização do estudo psicossocial, participação em um curso preparatório para adoção e intervenção do Ministério Público, com a consequente sentença favorável proferida pelo juiz da Vara da Infância e Juventude.
 
As vantagens do cadastramento online são a possibilidade de alterar o perfil desejado a qualquer momento, o acompanhamento da posição na fila de adoção e a facilidade da atualização de dados cadastrais como telefone e endereço.
 
A 2ª edição da exposição fotográfica é uma parceria entre a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT), por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), a OAB-MT,  Ampara e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA).
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