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Sábado, 20 de abril de 2024

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MT tem 948 famílias que querem adotar e 75 crianças aptas: caminhada chama atenção para a causa

Foto: Da Assessoria

MT tem 948 famílias que querem adotar e 75 crianças aptas: caminhada chama atenção para a causa
Centenas de pessoas participaram, no último sábado (25), da caminhada em comemoração ao ‘Dia Nacional da Adoção’, que aconteceu no Parque das Águas. Famílias aptas a adotar, aquelas que já adotaram e simpatizantes da causa utilizaram camisetas e levantaram cartazes de conscientização.

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"É um assunto que precisa ser debatido, são muitas dores, mitos e preconceitos que envolvem o tema. A parceria com as instituições, em especial com o Poder Judiciário dá sustentação. É por meio dele que as famílias se formam. Esta é a décima primeira caminhada. O evento une famílias adotivas e pretendentes, apoiadores, autoridades e quanto mais pessoas compreenderem a adoção, menos crianças teremos com a necessidade de arrumarmos uma família", afirmou a presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), Lindacir Rocha Bernardon, durante o evento.
 
O juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça e coordenador da Comissão de Infância e Juventude (CIJ), Túlio Duailibi Alves Souza, também esteve presente, e alertou para os números: atualmente são 948 pretendentes habilitados para adoção; 569 crianças e adolescentes acolhidos; 75 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e 81 unidades de acolhimento em 65 Comarcas de Mato Grosso.
 
Segundo dados da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) da Corregedoria-Geral da Justiça do TJMT (CGJ), em dois anos, 369 crianças e adolescentes saíram das instituições de acolhimento em Mato Grosso para serem reintegrados às famílias de origem (mãe e/ou pai biológico), morar com parentes (famílias extensas) ou foram adotadas (famílias substitutas). O motivo desta discrepância está nas preferências e exigências das famílias.
 
"Existe um grupo que não é preferência. São grupos de irmãos, crianças com mais de 5, 6 anos de idade, crianças portadoras de necessidades especiais. Isto revela a necessidade de políticas de visibilidade para esta causa. Políticas de incentivo à sociedade para que ela participe mais desse processo tão complexo, que é a adoção. Os eventos devem ocorrer fora das nossas portas. A sociedade deve nos ver e constatar a sensibilidade de alguns temas e a caminhada é uma ótima oportunidade para isto", pontuou o juiz. 
  
"Cada família enfrenta uma dificuldade sobre determinado aspecto na Adoção. Mas em geral é um tema apaixonante e importantíssimo que necessita de esclarecimentos. Esse movimento grande com muitas pessoas aqui no parque só pôde ser realizado com apoio de todos. Quanto mais mobilizarmos, mais esclarecimento geramos à sociedade. Por isso agradecemos a todas entidades e grupos que participaram", lembrou a juíza auxiliar da CGJ, Edleusa Zorgetti.
 
Roberta de Arruda Duarte, membro da Comissão da Infância e Juventude da OAB/MT também defendeu a parceria. "A unidade entre as instituições propicia o esclarecimento sobre a temática. A visibilidade é que fará com que a sociedade conheça a causa e saiba que temos crianças para a adoção", disse.
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