A lei da bala contra a lei dos livros é a dicotomia que move um dos maiores clássicos não só do faroeste, mas de toda a história do cinema. “O Homem que Matou o Facínora”, em cartaz hoje no CineSesc pelo projeto Imagens em Pauta, revela mais uma vez como foi bem-sucedida a parceria entre dois mitos: o diretor Jonh Ford e o ator Jonh Wayne.
CineSesc exibe hoje "Rastro do Ódio"; clássico do faroeste estrelado por Jonh Wayne
A união deles consolidou o imaginário do velho oeste, onde pipocam duelos para ver quem é o mais rápido no gatilho, pessoas transpassam a porta do Saloon durante brigas regadas a álcool e cowboys, xerifes e donzelas são personagens frequentes.
No filme a ser exibido hoje, a partir das 19 horas, a cidade de Shinbone, no Velho Oeste, recebe a visita de Ransom Stoddard (James Stewart), um senador que foi para o funeral de Tom Doniphon (John Wayne), um desconhecido vaqueiro do qual era muito amigo. Ao ser entrevistado por um repórter sobre o que fazia na cidade, Ransom começa a contar que sua fama começou quando ainda era um advogado recém-formado e Liberty Valance (Lee Marvin) matou um perigoso bandoleiro. Em flashback é narrado todo este período de sua vida.
Como é comum nos filmes do diretor Jonh Ford, homenageado por este ciclo, “O Homem que Matou o Facínora” não remete apenas ao conflito entre bandidos e mocinhos. O faroeste de Ford levanta questionamentos sobre o papel da imprensa, a necessidade dos mitos e os valores humanos.
Os críticos destacam que nesta produção, o diretor teria inovado a estética narrativa e proporcionado aos amantes do cinema, um filme atemporal.
Serviço:
O homem que matou o facínora, de Jonh Ford
Exibição nesta terça-feira (23), às 19h, no CineSesc Arsenal (Rua 13 de Junho, Porto)
Classificação indicativa: 16 anos
Entrada Gratuita
Fonte/sinopse: Adorocinema.com.br