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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Especialista em anatomia de dinossauros vem a Cuiabá restaurar réplica e planeja construir nova

Foto: Radharani Kuhn

Carlos Scarpini restaurando o dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, no Museu de História Natural Casa Dom Aquino

Carlos Scarpini restaurando o dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, no Museu de História Natural Casa Dom Aquino

O especialista em anatomia de dinossauros Carlos Scarpini, que é formado em história e se dedica ao estudo da paleontologia há quase 30 anos, esteve em Cuiabá pela terceira vez para restaurar a réplica do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, exposto no museu casa dom Aquino, e planejar a construção de uma nova, para compor o espaço aberto para visitação.

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Carlos já criou 115 peças, e suas obras estão expostas nos principais museus e institutos de pesquisas do Brasil, como no Museu da Geodiversidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e na Universidade de São Paulo (USP), além de peças em acervos particulares em Portugal e no Canadá. 
 
Sua obra no Museu Dom Aquino já tem quase nove anos. Segundo ele, a construção do dinossauro levou cerca de 40 dias, além de todo o trabalho de pesquisa que durou cerca de dois meses. 
 
Para construir uma réplica, segundo ele, é necessário um trabalho minucioso, demorado e técnico que leva, em média, de dois a três meses de pesquisa para coletar todas as informações do dinossauro, muitas vezes precisando autorizações, visitas técnicas em museus e até mesmo viagens para o exterior. Só depois desse longo processo de pesquisa, a réplica é confeccionada, utilizando materiais como espuma, isopor e ferro.
 
No Brasil ainda há grande deficiência de paleo réplicas de dinossauros e, consequentemente, poucas obras expostas para a população. É por este motivo que o Museu de História Natural Casa Dom Aquino planeja a construção de mais um dinossauro para compor o espaço aberto para visitação.
 
A nova réplica terá quase 20 metros de comprimento e cerca de 3,5 metros de altura. Atualmente, ele está fase de pesquisa pelo paleoartista Carlos Scarpini, que acredita que esta é uma forma de levar conhecimento à população. "A possibilidade de ser cientista é um privilégio de poucos, mas o acesso à ciência é um direito de todos", conclui Scarpini.
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