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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Avaliação energética e tratamento com ervas: conheça o modelo de saúde de dona Paschoalina

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Avaliação energética e tratamento com ervas: conheça o modelo de saúde de dona Paschoalina
Enxergar o corpo todo como uma só unidade, feita e tomada de energia, e que merece atenção e cuidado. Este é o principal ensinamento que a professora aposentada Maria Pascoalina Barbieri, 75, tenta passar a seus pacientes. Há quase 30 anos, ela oferece tratamentos holísticos baseados na técnica de avaliação bioenergética em Cuiabá, e promove a cura através da alimentação, das ervas e plantas e dos melhores hábitos.

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A mudança de paradigma, no entanto, não é simples. “Cuidar da gente não é fácil. É mais fácil engolir comprimido e pronto, não tem mais dor. Mas o problema fica. A causa não foi eliminada. Parou de tomar comprimido, dali a uns dias volta a dor”, conta. Segundo Pachoalina, o trabalho todo engloba, além da avaliação e dos tratamentos, muita conversa. “A gente tem que orientar bem as pessoas sobre a importância de cuidar de si. Falar: ‘O responsável pela minha saúde sou eu’. Mesmo quando trata com o chá, não adianta só tomar o chá, você precisa descansar melhor, cuidar mais de si, ter uma alimentação saudável... e a gente orienta todas essas coisas”.



A bioenergética foi descoberta pelo Dr. Ioshiaki Omura entre 1976 e 1978. Ele testou os resultados em laboratório até 1993, quando patenteou a descoberta. O método foi divulgado por Dr. Aton Inoue na Nicarágua e América Latina, e no Brasil chegou com o padre jesuíta Renato Roque Barth.

Em 1997, em uma assembleia realizada em Cuiabá, foi criada a Associação Brasileira De Saúde Popular (Abrasp), com Paschoalina como primeira presidente. Ela foi sucedida pelo padre Renato Roque Barth em 2001.

Para realizar o método de avaliação, Paschoalina conta com a ajuda de Catarina, a quem ela ensinou sobre a bioenergética. Enquanto Catarina segura uma haste, e aponta para os órgãos do corpo, Paschoalina avalia a bioenergia daquele local, a partir da abertura ou não dos dedos da colega.

Avaliação bioenergética (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“Bioenergética é uma técnica de avaliação. Funciona com a captação da energia do corpo”, explica. “A gente verifica os pontos do corpo. Os órgãos onde a energia está bloqueada, fraca, são locais ou de doença, ou de futura doença. E aí a gente vai tratar”.

Segundo a professora, atualmente a maioria dos pacientes aparece com problemas nas vísceras, causados pela má alimentação. Por este motivo, além dos chás, ela também prescreve dieta e exercícios físicos.

Outras terapias holísticas também são receitadas, como massagem, cataplasma (aplicar erva, argila, carvão, algum produto no local onde está afetado para desintoxicação), enfaixamento, cone chinês no ouvido, florais, reiki, dentre outras.

Na maioria das vezes, o paciente já sai da casa de dona Paschoalina com os saquinhos de ervas que vai precisar tomar. “Quando não tem, a gente mostra a foto para a pessoa procurar no raizeiro. Mas a gente tem que ter muito cuidado quando indica, porque tem muitas que são parecidas. Em último caso a gente diz: se você tiver dúvida e não encontrar, toma as outras e depois, no retorno, a gente vê como fica. Porque tem muita confusão, o nome popular é muito variado”, explica.

O tratamento, que já é inclusive oferecido pelo Sistema Único de Saúde, é complementar à medicina convencional. Segundo Paschoalina, inclusive, existem casos – raros – em que ela não pode tratar, e se isso acontecer, o corpo da pessoa vai lhe falar.

Muitas das ervas estão disponíveis no quintal de Dona Paschoalina (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“Nossas terapias são complementares. Mesmo quando a pessoa vem de um tratamento médico, a gente nunca diz para ela parar de fazer”, garante. “Mas pode fazer junto. A quimioterapia, por exemplo, abaixa muito as defesas [do paciente]. Deixa a pessoa muito para baixo... então a gente faz um kit, uma mistura, de nutrientes, de pozinhos para ela ingerir com mais frequência”.

O atendimento com Dona Paschoalina não é agendado, e ela cobra uma taxa de R$20 na consulta, para manutenção e ajuda de custo às voluntárias. Também vende algumas ervas e chás. Às quintas-feiras, uma benzedeira fica junto no local, dando a benção para quem quiser.



Serviço

Endereço: Rua Belo Horizonte, 165 – Bairro Alvorada (Rua paralela da Igreja Assembleia de Deus, pela frente)
Dias e horários de atendimento: Terça-feira, das 17h às 20h; Quarta-feira, das 8h às 11h30; quinta-feira, das 14h30 às 18h
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