Torcer para o Palmeiras atravessa gerações da família da cuiabana Cecília Guedes Brites, de 10 anos. A paixão pelo time começou com o avô e passou para o pai, William Brites, de 38, que agora assiste aos jogos ao lado da filha. No domingo (25), Cecília decidiu escrever em uma folha de caderno o pedido para que o atacante Endrick lhe desse de presente a camisa usada na partida contra o Botafogo, no Allianz Parque, em São Paulo (SP).
Cecília conta que decidiu fazer o “cartaz” improvisado por ver que outras pessoas que usaram a mesma tática conseguiram chamar atenção dos jogadores. O pedido foi escrito em uma folha simples, já que ela e o pai não encontraram nenhuma loja aberta para comprar uma cartolina grande.
“Não tinha cartolina, peguei as folhas de caderno, juntei tudo, fiz o cartaz e levei para o estádio. Esse jogo que eu ganhei a camiseta foi o segundo que fui com meu pai. Gosto muito do Palmeiras, dos jogadores… Tenho várias coisas, pôster e umas 10 camisetas. Gosto muito do Endrick”.
Cecília conseguiu chegar mais perto do campo após ter a passagem liberada por um segurança. O pai conta que ela foi persistente e não desistiu de gritar pelo nome de Endrick durante a partida.
“Fiquei muito emocionado, porque além de ser um palmeirense estou vendo ela seguir esse caminho. O que mais me emocionou foi a persistência dela, ela ficou todo momento tentando e conseguiu. Isso é muito bom para ela como pessoa, porque a partir do momento que persistimos em um sonho, conseguimos tudo. Mesmo o jogador longe, ela continuou tentando”, conta William.
Paixão pelo Palmeiras começou com o avô de Cecília e, agora, ela assiste aos jogos com o pai. (Foto: Arquivo pessoal)
A pequena explica que admira a história do jogador, que, com 16 anos, assinou o primeiro contrato profissional com o Palmeiras. Além de ser apaixonada pelo time, Cecília também ama jogar futebol e sonha em jogar no sub-11 do Palmeiras.
“Sempre jogo com minhas amigas, tenho chuteira, jogo bastante. Quando o Palmeiras perdeu, todos os jogadores desceram para o vestiário e o Endrick ficou esperando. Quando ele virou, ele viu que eu estava lá ainda. Meu pai falou: Cecília, acho que ele está vindo, comecei a tremer e chorar muito”.
Na volta para casa, ela custou a acreditar que tinha mesmo ganhado a camiseta de um dos seus jogadores favoritos. Cecília pretende guardar a relíquia para sempre e não pretende lavar a roupa usada por Endrick.
“Quando fui embora ficava dizendo para o meu pai: Meu Deus, isso aconteceu mesmo? Meu pai ficou muito feliz. Eu nem vou lavar ela, está com o cheiro dele”.
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