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Quarta-feira, 09 de julho de 2025

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'Sem cuidados dermatológicos, flacidez pode voltar após facelift', alerta dermatologista sobre falta de rotina adequada

Foto: Reprodução

'Sem cuidados dermatológicos, flacidez pode voltar após facelift', alerta dermatologista sobre falta de rotina adequada
Cada vez mais popular entre quem busca rejuvenescimento facial, o facelift — ou lifting facial — se tornou uma tendência no universo da estética, com adeptos famosos e técnicas modernas que prometem resultados mais naturais. No entanto, engana-se quem pensa que o procedimento é um “atalho” para driblar os cuidados diários com a pele. Em entrevista ao Olhar Conceito, a dermatologista Elaine Tugoe, da Clínica Luvittê, em Cuiabá, alerta que a cirurgia plástica precisa estar associada a tratamentos dermatológicos contínuos, tanto antes quanto depois da operação, para garantir durabilidade e evitar resultados artificiais.


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Segundo Elaine, muitas pessoas deixam de cuidar da pele ao longo da vida e apostam todas as fichas no facelift como solução definitiva contra a flacidez e os sinais do tempo. “A pessoa não tem a consciência de que a pele dela já perdeu elasticidade, que os colágenos foram destruídos, que não produz colágeno como antes, e isso não é resolvido apenas esticando a pele”, explica.

A médica compara o procedimento a esticar um plástico já fino e desgastado: sem estrutura de sustentação, o efeito da cirurgia tende a durar menos e pode até acelerar a perda de firmeza. Celebridades como Marc Jacobs, Kris Jenner, Sharon Osbourne e Jane Fonda ajudaram a popularizar o facelift moderno, com resultados mais sutis e sem alteração drástica da fisionomia.

No caso de Fonda, a relação com a cirurgia é um exemplo do que a dermatologista chama de necessidade de manutenção: a atriz fez seu primeiro lifting aos 40 anos e passou por um novo procedimento aos 70, reforçando que mesmo com a cirurgia, o envelhecimento da pele continua. Ela mesma já declarou publicamente que, apesar do lifting, mantém uma rotina de cuidados com a pele e que, hoje, prioriza o envelhecimento com dignidade.

A recomendação da especialista é manter uma rotina dermatológica voltada à produção de colágeno e outras substâncias como elastina e fibrina, por meio de lasers, bioestimuladores e demais procedimentos em consultório.

“Quando a pessoa procura o facelift, muitas vezes já está com a pele danificada e flácida. A cirurgia puxa a pele, mas não devolve os pilares de sustentação que ela perdeu ao longo dos anos”, afirma Elaine. Entre os principais fatores que aceleram o envelhecimento cutâneo estão o excesso de atividade física de alto impacto, emagrecimentos repetidos e a ausência de cuidados preventivos desde a juventude.

Elaine destaca ainda que há muitas pessoas acima dos 60 anos que não necessitam de lifting por terem mantido uma rotina de cuidados eficaz, aliada a hábitos saudáveis. “Hoje vemos pacientes de 60, 65 anos com pele boa, que não precisam de cirurgia por terem tratado a pele com antecedência. O facelift é mais indicado para casos em que houve muita perda de colágeno, muito emagrecimento, e pouca prevenção.”

Apesar de ser um procedimento seguro e cada vez mais aprimorado, o facelift ainda é uma cirurgia invasiva, com potencial de alterar a fisionomia da pessoa, principalmente quando feito de forma agressiva. Por isso, a dermatologista defende o conceito de pró-aging, uma filosofia que valoriza o envelhecimento com naturalidade, sem excessos e com foco na saúde da pele.

Na Clínica Luvittê, Elaine realiza tratamentos como o Lipocube e o Exocube, que auxiliam na regeneração da pele. “A medicina regenerativa vem para isso: para permitir que a pessoa envelheça com beleza e identidade, sem abrir mão da sua expressão e da sua história”, conclui.

Lipocube e Exocube 

Com aplicações que vão do rejuvenescimento facial à melhora da firmeza da pele e estímulo capilar, os procedimentos utilizam células do próprio paciente — gordura e sangue, respectivamente — para promover bioestimulação e regeneração tecidual, sem produtos sintéticos ou risco de rejeição.

Na prática, ambas as técnicas promovem bioestimulação e regeneração tecidual, eliminando o uso de produtos sintéticos e reduzindo o risco de rejeição ou complicações como edemas e inchaços comuns em procedimentos com ácido hialurônico.

"Os pacientes vêm gostando bastante, porque você já vê o resultado na hora, a qualidade da pele, com um mês, você já vai ver mudança. É um tratamento que também pode ser um estimulador de crescimento para os fios capilares com a aplicação das células tronco no couro cabeludo. É um tratamento muito legal, as pessoas têm gostado bastante". 

De acordo com Elaine, o Lipocube é um dispositivo em formato de pequeno cubo que permite processar a gordura retirada do próprio paciente, sob anestesia local no consultório, transformando-a em um material altamente concentrado em células-tronco e fatores de crescimento. Esses componentes possuem propriedades regeneradoras e rejuvenescedoras para a pele e os tecidos.

“Você vai tirar as células tronco da gordura que é 50x mais potente que as células tronco da medula óssea, para poder regenerar, levar um bioestímulo para pele, levar mensagens para as células, de produção de novas células. E, também, posso pegar essa gordura e depositar em locais que perderam a sustentação, não precisando mais ficar fazendo bioestimulação com ácido hialurônico".

Já o Exocub é produzido a partir dos exossomos do sangue do próprio paciente. Esses fragmentos celulares carregam informações genéticas que estimulam a produção de colágeno e a regeneração celular, oferecendo viço e sustentação à pele. Assim como no Lipocub, ele também pode ser aplicado no couro cabeludo para estimular o crescimento capilar.

"O Exocub provém do sangue do paciente, é o exossomos, que é uma substância que também vai levar uma mensagem de regeneração para a pele, de produção de células novas, estímulo de colágeno, dá um glow e sustentação. Também pode ser usado tanto para a pele, quanto para o tratamento capilar". 
 
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