Se você não quer ir para à uma grande festa, mas também não quer ficar em casa, aproveite e vá ao cinema, que estreias nesta sexta-feira (17) é o que não falta. Só de filmes exibidos em projeção normal, sem 3D ou XD, temos três opções; o depressivo e acelerado “Terapia de Risco”; a comédia adolescente “Finalmente 18!” e o contraventor desajeitado “Giovanni Improtta”. Que para quem não se lembra é o responsável pelo bordão “felomenal”, da novela Senhora do Destino.
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Steven Soderbergh, cineasta que já produziu “Contágio”, “11 Homens e Um Segredo” e “Erin Brockovich” afirmou que seu mais novo filme, “Terapia de Risco”, é seu adeus definitivo ao cinema. Todos que já assistiram a algum longa do diretor torcem para que não seja verdade, mas de qualquer forma, “Terapia de Risco” não faz feio como a despedida de Steven.
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Melancólico, depressivo e ao mesmo tempo com um tom conspiratório e de suspense, o filme pode ser divido em duas partes, mas que juntas formam uma projeção orgânica e bem elaborada. Mantendo sua dualidade também do tema a ser tratado, “Terapia de Risco” nos leva a reflexão sobre assuntos de foro íntimo como, conforto emocional, cobiça, ética e frustrações, mas também aborda questões macro como o capitalismo e a indústria farmacêutica. Bem recomendado pela crítica, o drama estreia nos cinemas cuiabanos nesta sexta-feira (17) e merece ser visto, nem que seja por ser o último trabalho de um interessante diretor como Soderbergh.
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Em “Finalmente 18!” não temos originalidade, nem grandes questões a serem discutidas, mas o filme cumpre o papel a que se propõe: divertir o espectador. Como um “Se Beber, Não Case” versão adolescente, tudo começa com uma noite de bebedeira e termina com as situações mais bizarras possíveis.
Os amigos Casey (Skylar Astin) e Miller (Miles Teller) se unem à Jeff Chang (Justin Chon) para comemorar sua maioridade e fazer o que até agora eram proibidos por lei: beber muito álcool e entrar em boates. No entanto, no outro dia Jeff tem uma importante entrevista na faculdade de medicina e tudo começa a se complicar. O filme é dirigido pela dupla Jon Lucas e Scott Moore e proibido para menores de 16 anos.
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Representando o cinema brasileiro nas estréias desta sexta-feira (17), está José Wilker, no longa “Giovanni Improtta”. Como diretor e protagonista, Wilker traz um dos personagens mais queridos das novelas brasileiras para a telona. Giovanni Improtta é um bicheiro milionário que faz de tudo para ser aceito na alta sociedade carioca, no entanto, seus erros de português, falta de tato e mau gosto estético dificultam muito.
Com a ambição de fazer um crítica e um raio-x da sociedade burguesa do Rio de Janeiro e do Brasil, ao mesmo que uma comédia de interesse popular, Wilker acaba não conseguindo nenhum. A crítica especializada torceu o nariz para o filme, que afirmaram ser nada mais que forçado, sem graça e desperdício de um personagem tão interessante.
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