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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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O outro lado

Mulheres muçulmanas protestam contra o Femen e pedem respeito a seus costumes



Com cerca de 6 mil seguidores, a fanpage Muslim Women Against Femen expõe uma outra voz feminina. Contra o grupo ucraniano Femen e suas ideologias, mulheres mulçumanas reivindicam o direito de ser o que querem ser. No caso delas, mulçumanas religiosas, mães de família reservadas, felizes de usar burca.

O movimento teve início como represália ao manifesto feito pelo Femen em 4 de abril de 2013 [saiba mais], no qual ativistas questionaram o islamismo devido ao caso da tunisiana Amina Tyler, integrante do Femen. Por publicar uma foto na página do Femen-Tunísia com com os seios nus e frases como "Woman revolution" e "F*dam-se suas morais", ela foi ameaçada de morte por alguns xiitas.

Diante das ameaças feitas à ativista tunisiana, o grupo organizou o "Topless Jihad Day", e manifestantes ficaram nuas em frente às embaixadas da Tunísia pelo mundo, dizendo que o ato era um "grito contra o ódio letal dos islâmicos, bestas desumanas, para os quais matar uma mulher é mais natural que reconhecer o direito dela de fazer o que quiser com o corpo dela". A própria Amina se declarou contra essa manifestação [veja aqui]. Ela disse: "Vão pensar que eu incentivei as ações. Eles insultaram os muçulmanos de todo o mundo e isso não é aceitável".

Em contrapartida, as integrantes do grupo Muslim Women Against Femen responderam através de fotos e frases no Facebook, afirmando que são livres para seguir a condição que escolheram pra si mesmas, e não oprimidas, nem escravas de nada. Ainda, alertaram sobre o que chamam de Islamofobia: "Temos orgulho de ser muçulmanas, e estamos cansadas das suas besteiras coloniais e racistas disfarçadas de 'liberação feminina'.


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