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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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preguiça anêmica

Masp presenteia população com entrada franca pra boi dormir

“Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. O dito popular - expressão que através dos anos se mantém imutável, servindo de exemplos morais e filosóficos, cai como uma luva na exposição com entrada franca "O Triunfo Do Detalhe. Os Mestres Antigos: O Retrato", reaberta pelo Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

Foto: Divulgação

Masp presenteia população com entrada franca pra boi dormir
“Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. O dito popular - expressão que através dos anos se mantém imutável, servindo de exemplos morais e filosóficos, cai como uma luva na exposição com entrada franca, "O Triunfo Do Detalhe. Os Mestres Antigos: O Retrato", reaberta pelo Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

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Com 15 obras dos séculos 16 ao 19, a mostra ficou em cartaz de 2 a 25 de novembro de 2012. Os trabalhos, dispostos numa ampla galeria no primeiro andar do museu, vão e vêm como um iô iô indigesto. E foi concluída neste domingo a exposição que em 2012 foi paga, e que por agora vestiu o véu da gratuidade.

Insossa, repetitiva e extremamente cansativa, a exposição gratuita apresenta obras consagradas de pintores como Francisco José de Goya y Lucientes, ou simplesmnete Goya, que no ápice de seu trabalho deu vida as famosas "pinturas negras", como "Saturno devorando um filho" (1819-1823); e Diego Rodrigues da Silva y Velásquez (1599-1663), pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Tiziano também está lá.

Nada contra os pintores, ou suas obras, que alias, são magníficas. O problema é que esta exposição, de pernas abertas ao público, se arrasta por anos. Sai e retorna de cena a cada semestre. Em agosto passado esteve em exposição. No ano anterior também. E em 2010...

O mérito, de levar ao conhecimento de um público o mais variado, amplo e diversificado possível, se perde na quantidade pífia de obras expostas. A iluminação não as favorece. Muitos jovens que se aventuraram a conhecer o sombrio mundo de Goya – que ali não foi traduzido -; ou a patronata arte de Velásquez – apresentada em demasia, bocejavam a cada esquina da mal arquitetada exposição.

Saiam com a mesma rapidez com que entravam no primeiro andar do Masp. Teriam ido eles a um local que abra espaço a novos pintores, dos que ainda não nos cansamos de ver nos livros de história?.

O curador do Masp, Teixeira Coelho, responsável pelo "O Triunfo Do Detalhe”, esqueceu do detalhe principal: agradar o público. Coelho, em piada contada por críticas de arte do eixo Rio-São Paulo, deve estar sofrendo de anemia profunda. “Porque só a preguiça – conseqüência da enfermidade supracitada, pode explicar tal disparate”, diagnosticou um respeitável senhor que escreve para igualmente respeitável jornal de circulação nacional, destes com óbvia sede em São Paulo.

O repórter que aqui atua como interlocutor teu, do alto de sua ignorância, mixada a um muito de arrogância, foi e não gostou. Quase dormiu. Foi salvo pela saída de emergência.
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