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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Tecnologia

Novas tecnologias buscam roupa capaz de resfriar o corpo do atleta

Quando fazemos qualquer tipo de exercício ou atividade física com gasto significativo de energia, existe uma necessidade fisiológica fundamental a ser atendida, parte dos inúmeros ajustes que nosso corpo necessita para se adaptar adequadamente. Trata-se da perda de calor, que representa cerca de 75% da energia que o corpo procura transformar em trabalho. Esta carga térmica precisa ser dissipada para que a temperatura corporal não se eleve demasiadamente e eventualmente limite ou mesmo interrompa a atividade.

A tecnologia da roupa esportiva trabalha cada vez mais no sentido de facilitar esta evaporação. Já existem pesquisas que procuram incorporar ao tecido propriedades capazes de acelerar a evaporação. Neste caso seria possível admitir que usar uma roupa durante o exercício, traria um benefício maior para perder calor, ou seja a roupa literalmente “resfriaria” o corpo.

O desenvolvimento tecnológico sempre caminha no sentido de potencializar o desempenho como também proporcionar maior conforto e segurança para a prática de atividades físicas e para o esporte de alto rendimento.

A perda de calor ocorre pode ocorrer pela simples troca com o ambiente, ou seja, na medida em que a temperatura do corpo seja maior que a temperatura do ar, o corpo perde calor e dissipa parte da carga térmica. Entretanto, o principal mecanismo de perda de calor ocorre pela evaporação do suor produzido durante o exercício.

O suor, em contato com a superfície da pele, transforma-se em vapor e “rouba” calor do corpo, na razão direta de condições físicas favoráveis. Portanto, o que faz o corpo resfriar não é produzir o suor e, sim, o processo de evaporação.

Esta circunstância caracteriza uma situação durante a qual as propriedades da roupa utilizada assumem grande importância no conforto térmico durante o exercício. As roupas com tecnologia apropriada proporcionam uma situação que “transfere” o suor produzido da camada interna para a camada externa da roupa. Assim, o processo de evaporação é potencializado, e a roupa atua como uma segunda pele durante o exercício. Os tecidos que não possuem esta propriedade, encharcam a roupa de suor e acabam por representar uma verdadeira barreira para a evaporação e a consequente perda de calor.
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