Cinco meses após o escândalo provocado por hackers que roubaram arquivos dos computadores da Sony Pictures, o WikiLeaks publicou, nesta quinta-feira, 30.287 documentos do grupo, que podem ser acessados facilmente pelo público.
No total, o site de Julian Assange colocou à disposição do público 30.287 documentos da Sony Pictures Entertainment (SPE), 173.132 e-mails e mais de 2.200 endereços eletrônicos do grupo.
— Estes arquivos revelam as engrenagens de uma influente multinacional. São dignos de interesse. Isto pertence ao público e o WikiLeaks vai garantir que seja assim — assinalou Assange, que vive na embaixada do Equador em Londres para evitar uma deportação à Suécia, onde é acusado de estupro.
Em novembro do ano passado, a Sony Pictures, filial do grupo japonês Sony, foi vítima de um ciberataque que roubou dados pessoais de 47 mil pessoas, incluindo funcionários, executivos e artistas ligados à companhia, além de documentos financeiros e até roteiros.
Os hackers teriam exigido da Sony Pictures que renunciasse à exibição da comédia "A entrevista", uma sátira sobre o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e Washington acusou a Coreia do Norte de estar por trás do ataque.
— Agora, publicados sob um formato que permite buscas, os arquivos da Sony oferecem uma rara visão das engrenagens de uma grande multinacional repleta de segredos — disse Assange.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.