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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Cinema

Adrian Piper é a grande vencedora da 56ª Bienal de Veneza, que premiou também coletivo da Síria

A americana Adrian Piper levou o Leão de Ouro, prêmio mais importante da 56ª Bienal de Veneza, entregue na tarde deste sábado, 9. O trabalho "The probable trust registry: The rules of the game #1–3" foi escolhido pelo júri internacional pelo conceito de "subjetividade de si mesma". O Leão de Ouro na categoria mostra nacional ficou para o pavilhão que representa a Armênia.

O Leão de Prata ficou com o coreano Im Heung-Soon, pelo vídeo "Factory complex", que fala sobre as condições de trabalho precárias de mulheres na Ásia. O júri também deu três menções honrosas a participantes da mostra "All the world's future". Além de Harun Farocki, que representou a Alemanha, e Massinissa Selmani, da Argélia, houve destaque para o coletivo sírio Abounaddara, fundado em 2010, que documentou a situação política do conflito naquele país.

Na entrega dos troféus, a organização da Bienal de Veneza, cujos integrantes vêm de países como Estados Unidos, Áustria, Itália e Índia, e ressaltou, em seu site, que este ano houve uma "sensibilidade particular sobre as urgências geopolíticas".

Uma das polêmicas na mostra foi a instalação do suíço-islandês Christoph Büchel. Ele transformou uma antiga igreja católica em uma mesquita, que tem recebido a visita da população muçulmana de Veneza. Autoridades cogitaram interditar a obra por medo de conflitos com os islâmicos no local. Entretanto a instalação permanece aberta.
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