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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Love is in the air: o estilo e atitude da designer de joias do momento

Love is in the air: o estilo e atitude da designer de joias do momento
“Você pode comprar moda, mas não pode comprar estilo”. Uma frase meio clichê, mas dita por uma das meninas mais estilosas do momento, a designer de joias Pamela Love, 30. Nesta semana ela recebeu o prêmio de Melhor Designer de Acessórios na cerimônia do CFDA Awards 2013 e tem entre suas clientes Courtney Love, Carine Roitfeld e Lily Donaldson.

O estilo descolado dessa garota do Brooklyn vem de infância. Ela se descreve como tomboy e enquanto adolescente, customizava cada peça do seu guarda roupa com colagens de revistas para se distinguir das “coleguinhas dos corações rosa”. “Eu fazia colagens em cadeiras no meu quarto, nas minhas Doc Martens e em uma pasta que eu carregava para todo lado. Tudo o que eu tinha era customizado com colagens de revistas deco e depois envernizado”, diz em entrevista à “Vogue” britânica. Pamela transborda atitude, personalidade e estilo, à boa maneira punk/hippie/grunge de ser.

Em 2004, Love se formou na Universidade de Nova York em artes e cinema e foi trabalhar como assistente do pintor italiano Francesco Clemente, fazendo ao mesmo tempo alguns trabalhos como stylist para publicações de pequena expressão. A joalheria veio de forma orgânica. Insatisfeita com os acessórios que encontrava para as fotos, Love começou a criar no seu apartamento as peças que, mais tarde, renderiam páginas de revistas, prêmios e a adesão de personalidades. “Assim que larguei todas as outras coisas e corri o risco, a minha linha lançou”, diz . E em 2006 nasce a grife Pamela Love.

Em 2009, seu retrato aparece na “Vogue” americana e as suas peças entram para a lista “Summer Pops” (apostas para o verão) da revista. Nesse mesmo ano, colabora com o diretor de cinema Spike Jonze com uma linha de joias inspiradas no filme “Onde Vivem os Monstros”, vendida na multimarcas Opening Ceremony, e também cria joias, tiaras e cintos para o desfile de Inverno 2009 de Zac Posen. Em 2010, Love entra para a lista da “Vogue” de novos talentos, ao lado dos designers Prabal Gurung e Joseph Altuzarra. No ano seguinte, após ser finalista por duas vezes, a designer leva para casa o prêmio CFDA/Vogue Fashion Fund no valor de US$ 100 mil (R$ 214 mil). E ainda em 2011, a sua arte fica conhecida do grande público por meio da sua coleção de acessórios para a britânica Topshop.

Entre os seus designs mais famosos estão garras, unhas de águia, adagas, crânios de pássaros, pontas de lança, aranhas, escaravelhos, pentágonos e caveiras. Tudo muito místico, meio gótico e carregado de significado que Love tira das suas viagens pelo mundo. “O meu trabalho é multicultural e muito baseado na tradição e nas diferentes formas de ornamentar o corpo ao redor do mundo. Todo mundo fala que sou mórbida… Eu não vejo isso como uma coisa má, é uma coisa boa na verdade! Quando conseguimos enfrentar a própria morte, conseguimos viver a vida mais plenamente”, diz. Apesar de não ser religiosa, como explica na entrevista que você pode ver abaixo, Love gosta de tudo o que envolve o imaginário das várias religiões, característica que fica clara no seu trabalho.

Hoje as suas peças são vendidas em multimarcas como a Colette, em Paris, a Maria Luisa, em Hong Kong, e a LOOL, em São Paulo, e a designer continua a dedicar-se a cada um dos itens com o mesmo carinho de quando começou. “Joias são talismãs. Eu tomo banho com elas, durmo com elas, vivo com elas. Nunca tiro as minhas”. Nós também não tiraríamos.
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