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'O Aprendiz' reestreia em setembro, com Justus

Estadão

Em tempos de reestruturação na Record, Roberto Justus vai trazer de volta parte de seus demitidos de edições anteriores de O Aprendiz, que volta a ser apresentado pelo publicitário a partir de setembro. O reality, que desta vez ganha o subtítulo de O Retorno, terá oito mulheres e oito homens excluídos da competição desde a primeira temporada, em 2004.

"Todo mundo merece uma segunda chance", justifica. De acordo com Justus, todos os participantes da nova edição estão com bons empregos, mesmo tendo sido dispensados em rede nacional. "Alguns moram fora do País e vão voltar para participar", revela. O vencedor ganhará um prêmio de R$ 1 milhão e uma vaga em uma das sete empresas comandadas pelo apresentador, com um salário de R$ 20 mil.

O confinamento durante o programa será menor, passou de três meses para 49 dias. "As provas estão mais rápidas e não vão haver as recompensas", explica ele ao citar as viagens internacionais que os candidatos ganhavam ao vencer uma prova. "Eles não vão ficar passeando, vão se concentrar", sentencia.

O publicitário acredita que seus pupilos não vão ficar tensos ao retornar ao reality. "Eles vão achar que já sabem como funcionam as coisas. Vamos ter de surpreendê-los, eles se acham Ph.D. (no programa). Deixá-los nervosos é mais difícil", avalia Justus, que diz manter uma relação com parte dos futuros confinados. "Mas essa amizade vai acabar quando eu entrar por aquela porta", aposta. Entretanto, parte dos desafios das temporadas anteriores pode ser reeditada.

Para desconcertar o participantes, ele poderá exibir imagens de cada um nas edições anteriores. "Será que eles vão repetir os mesmos erros? Tenho material para mostrar o que fizeram no passado." Na hora de escolher quem teria a chance de entrar novamente na competição, o apresentador cortou de sua lista os desistentes. "Perdedor eu não chamo. Escolhi alguns que acho que poderiam ter ganho, mas tiveram uma performance ruim momentânea."
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