No último dia 15 de setembro, o Ministério Público de Mato Grosso instaurou inquérito civil para investigar a conduta de uma cirurgiã dentista sob suspeita de aplicar botox sem autorização.
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Em resposta, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) afirmou, em nota, que os cirurgiões-dentistas podem aplicar a toxina botulínica (popularmente conhecida como Botox) desde 2011, quando o Conselho aprovou a resolução que permitia seu uso para fins terapêuticos.
No primeiro dia do mês de setembro, o Plenário do Conselho ainda aprovou, por unanimidade, que o uso seja permitido também para fins estéticos na área anatômica de atuação do dentista.
“Por possuir conhecimento sobre as estruturas da cabeça e pescoço, o cirurgião-dentista pode realizar procedimentos na face e na cavidade oral de forma segura com a aplicação da toxina botulínica – desde que possua qualificação e conhecimento sobre sua utilização", explica o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT), Luiz Evaristo Ricci Volpato.
O Conselho ainda afirma que o uso do Botox pode auxiliar no tratamento de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções da ATM, sialorreia (excesso de salivação) e em implantes de carga imediata.