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Notícias / Gastronomia

Costelão do Gaúcho muda para novo espaço, amplia cardápio e passa a oferecer jantar

Da Redação - Isabela Mercuri

Costela na tábua é o carro chefe, mas quem vai ao ‘Costelão do Gaúcho’ encontra muito mais que isso. Desde março deste ano, seu Sampaio e dona Celiria estão em novo endereço, com espaço amplo, estacionamento, mais variedade de carnes e, a partir desta sexta-feira (12), começam a abrir também à noite, com ‘jantinha gaúcha’ para todos os clientes.

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Os dois são mais conhecidos como o gaúcho e a gaúcha. Vivem em Cuiabá desde a década de 80, e pouco tempo depois começaram a fazer a costela para alguns amigos e em festas fechadas. O primeiro restaurante do casal foi uma churrascaria, que ficou instalada em um posto de gasolina na rodovia, e abriu as portas em 2006. Em 2009, eles passaram a cozinhar na própria casa, em um restaurante chamado ‘Canelas’. No ano seguinte, em 2010, foi a vez de ir pra FEB, onde o costelão ficava em um galpão. O gaúcho passava com um carrinho, levando os costelões recheados à mesa dos clientes. O sucesso era grande.

Gaúcho (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Bem no auge, no entanto, eles tiveram que fechar as portas por conta das obras da Copa. Mudaram-se para um ponto na Miguel Sutil  em frete à Petel [Jardim Ubata], depois tentaram levar a costela para o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Velha Querência, mas não deu certo. Em 2016, reabriram em outro ponto na Miguel Sutil, e, neste ano, foram para a Barão de Melgaço. Agora, segundo Sampaio, a mudança é definitiva.

“Mudei muitas vezes, até achar um lugar como esse aqui. Esse aqui não tem defeitos! É um espaço pra receber todo o público, do pequeno ao maior. Aqui cabe umas 250 sentadas, bem caprichado”, garante o gaúcho.

Novo espaço tem 250 lugares, playground e estacionamento (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

A receita da costela, no entanto, é a mesma desde que ele tinha 17 anos e vivia no Sul. “O tempero é meu, eu não uso química, uso só cebola, alho, e o máximo que coloco é shoyu. Aprendi com meu pai, mas tive um tempo de seminário, e lá eu aprendi a viver. A fazer costela, cozinhar, fazer pão...”, lembra. “Carne é um negócio muito delicado. Por isso, onde eu vou o pessoal vai atrás, porque meu produto é bom. Eu não deixo nada pronto, meu produto é fresco. Não compro nada congelado, tudo fresquinho”.



Para obter sempre o mesmo resultado, o gaúcho sempre observa se a carne que está comprando é de um boi jovem, para garantir a maciez. Todos os dias, ele coloca a costela no fogo às 5h30 da manhã, onde ela fica até as 11h. Na hora de servir, passa cerveja, mas garante que não é para amaciar a carne. “Quem fala que cerveja amacia a carne está mentindo. Ela serve pra tirar um pouco o sal e o gosto de fumaça”, afirma.
Além da costela, os clientes podem comer cupim mexicano, lagarto serenado, filé alho e óleo, porco na farinha, linguiça, frango, e se servir no buffet de pratos quentes e saladas, à vontade, por R$34,90.

A partir de sexta-feira (12), das 18h às 23h, será servido no jantar pratos a la carte, como picanha, alcatra, maminha, bife à cavalo, e bisteca, que leva o nome de ‘bisteca do Alegrete’, pois foi o primeiro lugar onde o gaúcho a preparou.

O ‘Costelão do Gaúcho’ funciona de terça a domingo, na Avenida Barão de Melgaço, em frente à Unic (Antiga Rota Oito).

Gaúcho e gaúcha (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Serviço

Costelão do Gaúcho
Endereço: Avenida Barão de Melgaço, em frente à Unic (Antiga Rota Oito)
Funcionamento: Terça a domingo, das 11h30 às 14h / A partir de sexta (12) também das 18h às 23h
Informações: (65) 98435-3841
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