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Notícias / Gastronomia

Profissional da linha de frente contra covid-19 vende cafés especiais e pontuados em MT

Da Redação - José Lucas Salvani

Marcus Victor Gonçalves, de 30 anos, é fisioterapeuta intensivista e atualmente atua na linha de frente contra a covid-19 em um hospital de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), além de possuir trabalhos de home care. Foi justamente atuando como fisioterapeuta que Marcus começou a consumir cada vez mais cafés e percebeu uma carência no município quanto a fornecedores locais de cafés especiais. Assim, resolveu investir no Aceita Café?.

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Depois de tomar os primeiros cafés feitos nos lugares onde trabalha, ao longo dos anos Marcus foi aguçando seu paladar até chegar nos grãos especiais e cafés pontuados. “Como a gente pega uma rotina muito pesada, plantões, eu comecei a consumir café e passei a ficar insatisfeito”, conta em entrevista ao Olhar Conceito.

Em Rondonópolis, o profissional não encontrava as marcas que desejava consumir, sempre tendo que recorrer a compras pela internet ou em Cuiabá, quando vinha para passeios e outros compromissos. Ao perceber que outras pessoas apaixonadas por café também poderiam estar ansiando por fornecedores locais, ele resolveu investir na criação do Aceita Café?.

“Essa é a principal ideia do Aceita: trazer cafés pontuados, premiados, de qualidade, acessíveis para quem estiver em Rondonópolis, principalmente. Mas estamos exportando também. Já mandei para o Rio de Janeiro e Campo Grande. Depende do comprador que conhece a gente, principalmente pelo Instagram, e fazemos o envio. É basicamente essa a ideia do Aceita. Vendemos café em grão também”, conta ao Olhar Conceito.

O Aceita Café? começou a dar seus primeiros passos em fevereiro de 2021, mas a paixão de Marcus pela bebida é tamanha que ainda em 2019 ele já visitava algumas fazendas em Minas Gerais para conhecer um pouco da produção. “Estou no mundo do café há muitos anos, mas era sempre uma paixão [só] minha”, afirma.

A pandemia do novo coronavírus também influenciou para que apostasse em um empreendimento próprio, algo que lhe desse prazer e o deixasse mais feliz. Como ele mesmo diz, “o hospital é, infelizmente, o pior lugar para estar agora, em uma unidade de terapia intensiva”. Então optou por investir em algo que fosse também mais leve, porém que pudesse conciliar com sua agenda de fisioterapeuta.

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