Imprimir

Notícias / Tecnologia

Jovem de Cuiabá com 8 anos descobre asteroides em programa parceiro da NASA

Da Redação - José Lucas Salvani

Jovem de Cuiabá com 8 anos, Mateus Pilger Poquiviqui, descobriu oito asteroides graças ao programa International Astronomical Search Collaboration (ISAC), em parceria com a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA). A descoberta aconteceu entre junho e agosto deste ano, rendendo ainda um certificado para o pequeno.

Leia também:
MC RH7 retorna a Cuiabá para inaugurações de casa de shows com Orochi e sede de gravadora

Os asteroides identificados ainda não haviam sido catalogados e todos tem trajetórias na órbita entre Marte e Júpiter. As detecções foram atestadas de forma preliminar, e agora seguem para confirmação através de observações adicionais feitas por grandes telescópios ao redor do globo. 

Como é habitual na astronomia que novos astros recebam um nome sugerido por seu descobridor, isso pode acontecer com os asteroides encontrados após a conclusão do processo de confirmação e numeração pela União Astronômica Internacional, o que deve levar alguns anos ainda. 

Mateus está confiante quanto aos achados e até já pensou em alguns nomes para quando chegar o momento. “Se eu puder batizar os asteroides, vou dar o nome dos meus avós e dos meus pais, e um com o meu nome também!”.

O jovem sempre buscou aprender sobre astronomia por meio de vídeos na internet e em observações no telescópio com o pai durante a pandemia do novo coronavírus. “Sempre gostei dos vídeos sobre ciência, principalmente sobre o espaço e buracos negros”, conta.

Mateus também é medalhista de ouro na edição nacional 2021 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, e criou com seu pai um perfil no Instagram, onde compartilham a paixão pelo cosmos. Siga @AstronomiaLab.

ISAC

A iniciativa tem o objetivo de popularizar a ciência entre voluntários do mundo todo, no Brasil e caça a asteroides tem suporte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT).
Imprimir