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Notícias / Artes visuais

Programa educativo do Salão Jovem Arte de Mato Grosso conta com curso e oficinas

Da Redação - José Lucas Salvani

O 26º Salão Jovem Arte de Mato Grosso conta com um programa educativo composto pelas visitas guiadas, bate-papos, oficinas e um curso formativo, “Modos de Olhar”, que começou na noite da última sexta-feira (22). O curso atingiu o seu limite de inscrições e é realizado de forma online, com uma futura visita na Galeria Lava-Pés.

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O programa educativo foi concebido por Caio Ribeiro e Ruth Albernaz, que também ministram o curso. “Modos de Olhar” está disponível gratuitamente no site do Salão Jovem Arte.

Com texto de Aclyse de Mattos, “Planta Germinando Histórias” é o eixo responsável por traçar um paralelo da vida dos artistas e suas obras, de forma que “arte e vida não se separam”, explica Caio. Já “Bicho Farejando Poéticas”, construído junto de Imara Quadros, desconstrói a ideia de que toda obra possui um significado “estático”. Por fim, o eixo “Gente Sentindo o Agora”, de Lívia Bertges, discute sobre processos criativos.

O programa educativo se estende nas visitas guiadas na Galeria Lava-Pés, sempre às quarta-feiras. Há ainda bate-papos, previstos para serem realizados em novembro, e oficinas que serão realizadas em dezembro.

Retorno em meio a pandemia

O Salão Jovem Arte retornou na primeira semana de outubro após cinco anos em hiato, mas em meio a uma pandemia que ainda afeta inúmeros setores, inclusive a arte que começa a se reerguer. Apesar do dia-a-dia cuiabano e mato-grossense estar voltando ao normal, a montagem da exposição foi um verdadeiro desafio, principalmente pela complexidade em dialogar como inúmeros municípios

“Foi um grande desafio pela responsabilidade da história do Salão Jovem Arte em Mato Grosso. Então, foi bastante complexo fazer todo esse levantamento, manter uma equipe tão disciplinada durante um ano e quatro meses. O recrutamento, por exemplo, dos artistas aconteceu online. Tivemos três encontros virtuais com representantes da Secretarias de Cultura das Prefeituras”, detalha Luiz Marchetti, diretor geral da exposição.

No total, são 63 artistas selecionados e 103 trabalhos artísticos expostos. Entre os artistas e trabalhos, há quilombolas e indígenas, com o objetivo de tornar a exposição inclusiva. “Era o que a gente já desejava, uma inclusão mais forte. Mas dentro de uma pandemia foi complexo. Teria sido muito bacana se pudéssemos ter ido até lá e fazer os encontros”, pontua.
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