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Notícias / Política Cultural

Pedro Taques promete transformar Batalhão Laguna em grande centro cultural; Saiba mais

Da Redação - Stéfanie Medeiros

A Casa Barão de Melgaço recebeu nesta quarta-feira (17), o candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT). A audição pública tem como objetivo discutir as pautas relativas ao setor cultural. Depois de ouvir a plataforma do casarão histórico, composto pela Academia Mato-Grossense de Letras (AML) e Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT), o público aguardava para ouvir as propostas.

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José Riva apresenta suas propostas culturais em audição pública; Saiba quais são

Esta é a última de três audições públicas feitas com os candidatos ao governo. O então candidato recebido foi José Riva, antes de o mesmo ter seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 11 de setembro. A segunda audição contou com a participação do candidato pelo PT, Lúdio Cabral. Nesta quarta (17), na mesa de honra, além de Pedro Taques, estavam o presidente do HIGMT e membro da AML, João Carlos Ferreira Vincente, e a tesoureira da AML, Yasmin Nadaf. Samira Taques e o candidato ao senado Rogério Salles também compunham a mesa.

“Eu quero um Estado com quatro requisitos. Um Estado mais transparente, justo, honesto e eficiente”, começou Taques. De acordo com o candidato, o Estado mais transparente será composto por diálogos com os diversos segmentos, inclusive o cultural. Taques ressaltou por diversas vezes que quer ser governador, não imperador. “Não tomarei nenhuma medida sem ouvir os segmentos especializados”.



Sobre um Estado mais justo, o atual senador afirma ser adequado uma maior dotação orçamentária para a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), passando para os 1,5% do orçamento do Estado. “Falar de manifestação cultural é falar, ao mesmo tempo, de manifestação social”, disse Taques. Sobre ser mais honesto, o pedetista afirma que esta é a única forma de ser mais eficiente, pois um Estado que não rouba tem o dinheiro para investir nas suas necessidades. “A Cultura não é perfumaria, será tratada com a mesma seriedade que a educação, saúde, transporte e outras áreas”, disse Taques.

Uma das questões polêmicas na área cultural é a Secretaria de Estado de Cultura, considerada “o patinho feio” do governo. Sobre ela, Taques afirmou diversas vezes que “não colocará sua esposa a frente da secretaria”, mas que ouvirá a classe para escolher alguém qualificado para o cargo.

Dentre suas promessas, estão uma que Taques escolheu a audição pública na Casa Barão de Melgaço para revelar pela primeira vez. O pedetista pretende transformar o Batalhão Laguna, ou 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em um grande centro cultural, onde terá, dentre outras coisas, o Museu Rondon e da Guerra do Paraguai.



Após seu discurso, foi a vez do público fazer perguntas. Foram, no total, sete questionamentos sobre variados assuntos, desde a música regional (rasqueado, rock, rap), o mercado editorial e a reintegração cultural dos imigrantes haitianos. O candidato prometeu levar todas as sugestões em consideração e refletir sobre vários assuntos. Taques, no entanto, não levou nenhum material por escrito com suas propostas para distribuir ao público.
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