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Dinossauros virtuais podem ganhar vida com a realidade aumentada

G1

 Um jeito moderno e diferente de olhar o mundo. É a realidade aumentada, que cria brinquedos virtuais e também pode ajudar na redução de falhas dentro de uma linha de produção. A repórter Janaína Lepri foi para as ruas brincar um pouco com essa tecnologia.

Na nossa realidade, é possível distinguir o que a gente vê, sem tirar nem por. Com um pouco de imaginação e bastante tecnologia, o mundo fica um pouco...diferente. O nome disso é "realidade aumentada".

De um jeito simples, realidade aumentada é a sobreposição de duas imagnes, uma real e outra virtual.

"O que faz o disparo desse evento para fazer uma ação poder acontecer é a câmera conseguir captar a imagem que está na camiseta e, a partir daí, ela faz a decodificação e gera todos esses eventos para poder fazer a decodificação e a exibição da forma 3D no aplicativo", explica Francisco Isidro, professor do Instituto TecSchool.

E olha só onde a realidade aumentada veio parar? Imagina só como seria segurar um tiranossauro rex na palma da mão. Na verdade não precisa mais imaginar não, isso já é possível com a realidade aumentada. O tablet faz a leitura de uma impressão no cartão e as imagens aparecem na tela.

Uma briga de dinossauros gigantes é possível por causa de um aplicativo que reconhece as figuras de cada cartão, chamado de "marcador" ou "target".

"Você treina o aplicativo a entender que esse target e ele vai ser substituído por uma animação que ele tem uma função definida, substitui aquele target por uma imagem, uma animação e, com isso, você consegue contar historias com uma mídia completamente diferente", diz Marco Carvalho, CEO da Toy Story.

Mas quais são as referências que o aplicativo usa para criar a imagem virtual? É o Antônio quem cuida dessa parte. Ele está desenvolvendo um software que reconhece figuras em 3D, como um boneco.

"O aplicativo entende a imagem a partir de pontos caracteristicos que a imagem tem que ter pra que ela possa ser reconhecida e posteriormente substituída por um elemento digital", explica Antônio Guimarães, gerente de produtos.

Em uma fábrica de caminhões, a realidade aumentada veio para a linha de montagem. No almoxarifado da fábrica, a Larissa monta um kit de peças, que compõem o quadro de instrumentos de um caminhão.

Antes, ela fazia isso com uma lista impressa de papel para lembrar de todas as peças, agora essa relação aparece para ela na telinha desses óculos. Como o visor é muito pequeno, a gente conecta os óculos da Larissa a um tablet via bluetooth, e assim a gente enxergar a mesma coisa que ela está vendo.

Essa tecnologia também é usada na linha de produção. E, se tiver alguma coisa errada, já tira uma foto e mostra para os líderes de produção.

O gerente de logística da fábrica diz que esse ainda é um projeto piloto, mas que já facilitou o treinamento dos funcionários e diminuiu as falhas na produção.

"A gente está trabalhando em cima dos nossos pontos, onde a gente apresenta perda no processo e estamos conseguindo diminuir essa perda em até 20% já com a utilização da tecnologia", explica Francisco Oliveira, gerente de logística da Iveco.
É bom ficar preparado. Com tantas possibilidades, daqui a pouco qualquer um de nós também pode começar a ver "coisas" por aí.
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