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Notícias / Gastronomia

Com cafés gelados incrementados como carro-chefe, cafeteria faz sucesso em Cuiabá e Várzea Grande

Da Redação - Isabela Mercuri

As taças enfeitadas, cheias de calda e de chantilly, chamam a atenção e prendem olhares. Podem até parecer sobremesas, sorvetes incrementado, mas ao experimentá-las o gosto forte já mostra a que veio: o café gelado, carro-chefe do ‘Café e Arte’ , é uma novidade que chegou para ficar.

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Idealizada pelo estudante de medicina Maikon Ticianel, a cafeteria tem cinco meses ‘sob nova direção’ em Cuiabá e cerca de 25 dias em Várzea Grande. O espaço era de um amigo dele, mas depois que assumiu, o estudante mudou toda a estrutura e também o cardápio.


Maikon Ticianel (Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto)

Junto com seu irmão Jeverson Ticianel, Maikon seguiu seus instintos e, aproveitando o tempo de greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), resolveu ‘empreender’. Agora, com a volta às aulas, Jeverson comanda o dia a dia e Maikon ajuda no que pode, “dormir pra quê, né?”, brinca o quase-médico.

No cardápio de cafés especiais, sete opções geladas e uma quente trazem a maior dificuldade ao consumidor: qual deles escolher. Com preços de R$12 a R$19, as bebidas podem ter paçoca, prestígio, chocolate crocante e até mesmo uma paleta inteira (como no “Café Paleteria”, o de maior preço).

“Eu percebi que Cuiabá só tinha café gelado pequeno, e sempre com gosto muito forte e até enjoativo, eu nunca conseguia tomar tudo. Aqui, resolvi fazer um grande, que até parece um Milk shake, mas não é tão doce a ponto de enjoar”, explica o proprietário. Ele conta, ainda, que todas as receitas são suas: “Eu fui testando, fazendo, trazia aqui e dava para os clientes experimentarem, até chegar nestas opções”.

As referências vieram de fora. Maikon conta que viaja bastante, e chegou a fazer um estágio em um bairro nobre de São Paulo: “Eu fiquei três meses no Jardins, e lá conheci vários cafés onde me inspirei. Fui reinventado”, afirma.



Além dos cafés especiais, o cardápio do Café e Arte também traz os tradicionais (expresso, capuccino, café com leite), e o proprietário garante que só usa os melhores produtos: “Nosso diferencial é que compramos o café de melhor qualidade do nosso fornecedor. Nosso chocolate também... é italiano, de uma qualidade absurda”. Para ele, comprar barato não é a prioridade: “É claro que queremos ter lucro , mas eu acredito em ganhar dinheiro trazendo gente, agradando o cliente”.

Para comer, o cliente também encontra no Café e Arte muitas opções. O estabelecimento tem parceria com a ‘Maria Arteira’, fornecedora oficial de doces, e também com a Mi Paleteria, Açaí do Mato, um distribuidor de pamonhas e outro de esfihas.O café também oferece pão de queijo, chipa, croissants e diversos outros salgados. “E eu também tinha que honrar a medicina e meu modo de diva, né?”, conta Maikon, “Por isso temos uma sessão saudável com salgados integrais e sucos naturais”.



Em pouco tempo de existência, a clientela do café se tornou fixa principalmente pelo trabalho nas redes sociais. O Instagram tem hoje cerca de oito mil seguidores. Para o futuro, Maikon pensa em abrir uma loja de rua e, também, em ter um espaço em algum Shopping.

Atualmente o Café fica na Havan, em frente ao Pantanal Shopping (em Cuiabá) e na Avenida da FEB em Várzea Grande. O atendimento acontece das 9h às 22h de segunda a sábado, e das 9h às 21h aos domingos. O café gelado só é servido até uma hora antes do fechamento, por causa dos procedimentos necessários para desligar a máquina, e as pamonhas chegam após as 14h.
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