As obras no morro do Despraiado continuam empacadas. Mesmo após a empresa PPO Pavimentação e Obras Ltda vencer a licitação, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) ainda não assinou o contrato para que o 'conserto' tenha início. As obras devem custar R$ 1,9 milhão e ainda há risco de que as casas venham abaixo.
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A reportagem do
Olhar Copa foi até o local para conferir como está a situação do morro. Porém, nenhuma novidade foi vista e o cenário permanece o mesmo de meses atrás. Algumas casas que ficam na encosta, ainda correm o risco de desabar e apresentam rachaduras preocupantes.
A assessoria de imprensa da Secopa informou ao
Olhar Copa que o contrato ainda não foi assinado, pois, o governo ainda não efetuou o pagamento das indenizações das famílias que residem no local. Apenas duas, das dez famílias, já saíram porque as casas estavam na encosta do morro e corriam risco de desabar. Outras oito permanecem aguardando que a situação seja resolvida. “Os processos já estão prontos, só falta o pagamento”.
Outro dos problemas fica logo abaixo do morro. Os tapumes colocados para interditar uma das pistas estão em péssimas condições. Alguns motoristas que trafegam pelo local disseram à reportagem que alguns deles já chegaram a se soltar e quase provocaram um grave acidente, já que a via é estreita e por ela passam diversos tipos de veículos, inclusive caminhões. A Secopa informou à reportagem que não há previsão de troca dos tapumes que interditam o local. Mas que brevemente eles devem ser retirados, já que a obra deve começar nos próximos dias.
A assessoria de imprensa da Secopa explicou ainda que as obras no local devem demorar de dois a três meses, após o contrato ser firmado. Porém, logo começa o período de chuvas em Mato Grosso. Vale lembrar que este foi um dos principais ‘problemas’ apontados pelo Governo do Estado para justificar a demora na construção dos viadutos e trincheiras.