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21/03/2014 - 15:30

Direito de passageiro não será flexibilizado durante a Copa, informa Anac; há risco em Cuiabá

Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Reprodução

Cenas como essa podem se repetir durante o Mundial

Cenas como essa podem se repetir durante o Mundial

A resolução sobre direito de passageiros não será flexibilizada durante a Copa do Mundo de 2014, “assim como não foi em outros grandes eventos que aconteceram no país”. Esta é o posicionamento oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o tema. Em Cuiabá pode haver problemas para acomodação.

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A agência informa que a acomodação adequada, “quando for comprovado que não há vagas disponíveis em hotéis, será sempre cobrada das empresas”. Hotéis, pousadas e salas VIP, são alguns dos exemplos de deste tipo de acomodação.

Segundo a Anac a companhia aérea “tem e terá que prover acomodação adequada e comprovar isso, senão poderá sim ser multada e autuada”. Segundo a agência reguladora “esta é a regra”.

O passageiro não deverá ficar sem a acomodação adequada e cada caso será analisado separadamente para decidir se há necessidade de multa, ou não. Quando houver auto de infração contra as empresas, caberá defesa. A não aplicação de multa se dará somente se as companhias apresentarem provas de que não tinham como sequer prover algum tipo de acomodação, o que a Anac diz ser praticamente impossível.

Não há vagas

Em Cuiabá a situação parece se complicar, já que em muitos hotéis já quase não há vagas. Uma pesquisa apontou que durante dois jogos da Copa do Mundo na capital mato-grossense havia vagas somente em uma pousada que fica a 45 km da cidade.

A asssessoria da TAM Linhas Aéreas explicou ao Olhar Copa que "a empresa irá atender todos os clientes conforme as normas da Anac". Já a Associação Brasileira Das Empresas Aéreas (Abear) informou que "tanto as resoluções da Anac, como também do Código de Defesa do Consumidor serão seguidas pelas companhias". As companhias aéreas Azul e Gol também foram questionadas sobre a questão, mas até o fechamento da reportagem não houve resposta.

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por Paulo, em 22/03/2014 às 20:45
Lamentavelmente a ANAC não se preocupa em defender o passageiro e sim as empresas aéreas, pelo menos foi isso que aconteceu com meu filho no mês de janeiro em Guarulhos, quando ele foi fazer uma queixa de uma queixa contra a Gol, ele foi ameaçado pela pessoa que o atendeu na ANAC, a qual disse que a empresa precisa ter lucro e por isso o que a empresa havia feito estava certo, e mais a tal funcionária ainda o ameaçou de prisão por estar reivindicando um direito do consumidor. Detalhe: o nome da funcionária é: Lenir.
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