As dúvidas ainda pairam sobre o Aeroporto Marechal Rondon, de Cuiabá. As obras avançam em ritmo lento e o temor de que as melhorias no terminal não estejam prontas até o inicio do Mundial de 2014 só aumentam. O Governo Federal já cogita um aeródromo de lona durante a competição.
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Com o aumento no número de voos para o município por conta dos jogos, uma das dúvidas para os usuários do transporte aéreo é se o aeroporto pode suportar o maior número de aeronaves no pátio.
Sobre o assunto, a assessoria de imprensa da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) disse ao
Olhar Copa que “o aeroporto tem capacidade para atender novos voos. Com o término das obras de ampliação e reforma do aeroporto, os passageiros poderão viajar com mais conforto”.
A assessoria de imprensa da TAM informou ao
Olhar Copa que será realizada uma mudança de até 40% da sua malha aérea durante o torneio e confirmou que solicitou um aumento de cinco para 11 voos em Cuiabá.
A alta demanda também subirá o número de funcionários trabalhando no aeródromo: “Com a ampliação do aeroporto, os contratos de prestação de serviços serão ampliados. O planejamento para atender as novas necessidades do aeroporto foi realizado pela Infraero”, revelou a Infraero.
Para atender os turistas que virão para a cidade acompanhar o mundial a empresa disponibilizou aos funcionários cursos de Inglês básico oferecido em parceria com Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Um treinamento de excelência no atendimento ao cliente também foi ofertado.
O governo já cogita um plano B caso as obras não fiquem prontas antes do Mundial, um terminal improvisado de lona: "Não é uma lona fina, ela climatiza, organiza, fica bonito, mas não tem a durabilidade de uma construção", disse a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Preço das Passagens
A empresa aérea Azul resolveu colocar fim as pressões do governo sobre o alto custo dos bilhetes e estabeleceu um teto de R$ 999,00 por trecho entre os dias 12 junho e 13 de julho – período do Mundial.
A medida é válida da origem até o destino - inclui as conexões, e abrange as 103 cidades para as quais a companhia voa. Segundo a empresa o custo será de R$ 20 milhões. A ação poderá beneficiar quem deseja voar para outros lugares. Uma viagem de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), com conexão em Cuiabá, custa em torno de R$ 1.200. Com o teto não chegará a R$ 1.000.
Já a TAM informou que “para o período e para os destinos da competição, a TAM pratica tarifas semelhantes aos preços de bilhetes oferecidos para outros períodos de alta demanda, como a temporada de fim de ano, carnaval e férias. O valor da passagem vai variar de acordo com a demanda de cada perfil e com a oferta de assentos disponíveis no período para as rotas específicas.”. A Gol disse que somente se manifestará em relação à esse assunto, após a divulgação da Anac.
A Infraero ainda alerta que se o passageiro tiver alguma reclamação ou se sentir lesado em alguma situação no aeroporto deve de imediato procurar o juizado especial no aeroporto ou procurar a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
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