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 Luiz Felipe Scolari ainda não divulgou quem será o substituto do lesionado Neymar para a semifinal contra a Alemanha. Willian e Bernard entrariam sem fazer alterações bruscas no esquema tático. Porém, os testes feitos pelo técnico nos treinos desta segunda-feira indicam que um volante pode entrar na vaga. Com isso, a Seleção teria três homens de marcação no meio-campo. Mesmo assim o time ainda pode ter um grande potencial ofensivo, como explica o comentarista Carlos Eduardo Lino.

– Com os três volantes, não só o Oscar pode ficar mais livre, mas o Daniel Alves, pelo lado direito, e você pode ter o Marcelo atacando um pouquinho mais. Acho que seria mais conveniente usar o Daniel Alves, você passa a ter um time mais ofensivo e, ao mesmo, tempo com uma estrutura defensiva sólida com os três volantes e os dois zagueiros. Acho que dá para administrar o meio-campo da seleção brasileira assim: soltando o time pelos lados – disse.

O jornalista Raphael Rezende vai na mesma linha de pensamento. Ele acredita que o esquema com três homens de marcação no meio pode dar mais liberdade a Oscar, que vem se destacando muito mais pelo poder de marcação – é o jogador que mais fez desarmes na Copa, 30 no total – do que pela armação.

– Ele está sendo sacrificado para trazer equilíbrio, já que Neymar e Fred não tem essa vocação (de marcar) lá frente, de dar combate e fechar espaço. Como os laterais são ofensivos, isso pesa no Oscar. Ele tem sido muito mais importante defensivamente do que na dele, criando. Talvez seja a primeira vez, se o Felipão realmente optar por três jogadores atrás do Oscar, que ele vai ter um pouco mais de liberdade de criar. E ele tem qualidade para isto. Pode ser o jogo do Oscar – completou.

Brasil e Alemanha se enfrentam pela semifinal da Copa do Mundo, nesta terça-feira, às 17h, no Mineirão. Quem ganhar, pega o vencedor de Holanda e Argentina, duelo que ocorre quarta-feira, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo.