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14/07/2014 - 10:21

Mesmo com vexame, CBF arrecada milhões com a Copa do Mundo

Futebol Interior

  Enquanto o torcedor brasileiro sofre com a péssima campanha da seleção no Mundial, a CBF não tem do que reclamar. A Confederação arrecadou R$ 44 milhões com o quarto lugar na Copa do Mundo. Em uma conta básica, o órgão máximo do futebol brasileiro recebeu R$ 3,2 milhões por cada gol tomado.

Em comparação com os clubes do Campeonato Brasileiro, a premiação da FIFA para o quarto lugar é superior ao patrocínio de todos os clubes, nem mesmo Corinthians (Caixa) ou Flamengo (Adidas) ultrapassam a marca. O montante é suficiente para bancar cinco meses de salário dos grandes clubes nacionais, cuja folha salarial gira em torno de oito milhões mensais.

A defesa mais cara do futebol atual, formada por Thiago Silva e David Luiz, foi também a mais vazada do Mundial, com 14 gols – 10 deles em apenas duas partidas. Jogadores, comissão técnica e demais funcionários da CBF dividirão 25% do prêmio: R$ 11 milhões. A premiação estava acordada desde o começo da Copa e somente em caso de título seria diferente – caso o Brasil sagra-se campeão, 50% da premiação ficaria para os jogadores e comissão técnica.

Com a goleada vexatória para a Alemanha, 7x1, muito se falou da preparação europeia desde a categoria de base. Os R$ 44 milhões seriam suficientes para bancar um programa para construção de Centros de Treinamento, assim como a Federação Alemã, e assim evitar vexame futuros.

FELIPÃO

O treinador foi do céu ao inferno: técnico do Penta, o comandante agora também é lembrado pelo maior vexame da história da seleção. Durante a sua segunda passagem pela canarinho, Felipão realizou apenas 13 treinos táticos em atividades abertas à imprensa e quatro treinos secretos. Três deles foram no estádio em que jogaria no dia seguinte – atividades leves para não prejudicar o gramado.

Desde o começo o técnico disse que iria priorizar a parte física dos atletas, mas nas últimas goleadas ficou evidente a falta de treinos táticos com a equipe. A maioria dos trabalhos com posicionamento em campo e instruções táticas foram feitos antes do início da Copa do Mundo, uma das explicações para a pouca flexibilidade das formações do comandante. Felipão sempre manteve o mesmo posicionamento em campo, mudando somente as peças que o compõe, como se fosse um jogo de pebolim.

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